scholarly journals RESPOSTA AGUDA DO LACTATO SANGUÍNEO A DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO COM PESOS

2018 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 26-30 ◽  
Author(s):  
Leandro Oliveira da Cruz Siqueira ◽  
Marcelo Miranda Prado ◽  
Astor Reis Simionato ◽  
Andrei Sancassani ◽  
Dalton Müller Pessôa Filho
Keyword(s):  

RESUMO Introdução: O treinamento em circuito é um modelo de treinamento resistido que permite uma variada combinação de sobrecarga e, por isso, requer mais informações para que se compreenda a demanda glicolítica anaeróbia durante sua execução. Objetivo: O objetivo foi comparar dois protocolos de treinamento com pesos, com (Tconv) e sem (Tcirc) pausa entre as execuções, quanto à resposta do lactato sanguíneo ([la]). Métodos: Onze homens (21,0 ± 2,3 anos; 76,7 ± 5,4 kg, 179,5 ± 7,0 cm) foram submetidos ao teste de repetição máxima. O Tcirc e o Tconv foram prescritos a 60%1RM, 12 repetições, sendo três passagens com pausa de 300 s para Tcirc e três séries de cada exercício com 180 s de pausa para o Tconv. Os exercícios que compuseram ambos os protocolos de treinamento foram: supino reto, cadeira extensora unilateral, peck-deck, mesa flexora, pulley alto, leg press 45º, remada horizontal e panturrilha no hack. O teste de ANOVA (Bonferroni post hoc) comparou o [la] no 1º, 3º e 5º minuto após as passagens no Tcirc e após cada série no Tconv. O teste t independente comparou as médias do pico de lactato entre Tcirc e Tconv. Em todas as análises adotou-se p ≤ 0,05. Resultados: Foram observadas diferenças para o [la] entre a 1ª (10,6 ± 1,0 mmol/l) e a 2ª passagem (13,5 ± 1,8 mmol/l, P = 0,01) e entre a 1ª e a 3ª passagem (15,0 ± 2,5 mmol/l, P < 0,01) no Tcirc. Durante Tconv, os maiores valores médios de [la] foram observadas nos exercícios pulley alto (11,2 ± 2,2 mmol/l) e leg press 45º (11,9 ± 2,6 mmol/l). Houve diferença (P < 0,01) ao comparar o pico de [la] após Tconv (12,8 ± 2,2 mmol/l) e Tcirc (15,9 ± 2,0 mmol/l). Conclusão: O Tcirc demanda maior resposta glicolítica, enfatizando sua efetividade no aumento da capacidade anaeróbia muscular. Além disso, a execução não intermitente do Tcirc pode explicar sua maior demanda glicolítica, uma vez que Tconv e Tcirc foram proporcionalmente delineados, quanto ao volume e carga do protocolo. Nível de Evidência I; Estudos diagnósticos-Investigação de um exame para diagnóstico.

2009 ◽  
Vol 7 (3) ◽  
pp. 118
Author(s):  
Roberto Simão
Keyword(s):  

Existem evidências de que o treinamento de resistência antecedendo os exercícios resistidos (ER) pode influenciar no desempenho deste último. O objetivo deste estudo foi verificar a influência de uma aula de Jump Fit sobre o número de repetições em uma seqüência nos ER. A amostra foi de sete mulheres (23,7 ± 2,2 anos; 162,1 ± 5,7 cm; 54 ± 5,3 kg, praticantes de ER e Jump Fit. O estudo envolveu quatro visitas com intervalo de 48 horas entre as mesmas. Na primeira visita, foram avaliados a freqüência cardíaca em repouso, medidas antropométricas e o teste de 10 repetições máximas (10 RM). Após 48 horas realizamos um re-teste de 10 RM. Nos dois dias seguintes, após a obtenção das cargas, os indivíduos foram submetidos a duas sessões de treinamento, organizada em duas formas seqüenciais (SEQ A e SEQ B): SEQA – leg press 450, cadeira extensora e cadeira flexora, sendo três séries com cargas de 10RM, e intervalos de dois minutos entre as séries e exercícios. A SEQB – consistia primeiramente na aula de Jump Fit e em seguida a realização dos ER na mesma ordenação da SEQA. A realização das seqüências foi definida pelo balance cross-over design. Para verificar o comportamento do número de repetições, realizou-se uma ANOVA fatorial de duas entradas, seguida do teste post-hoc de Tuckey (p < 0,05). Comparando o número total de repetições dos ER sem a execução prévia do Jump Fit e após o Jump Fit, todas as séries comparadas apresentaram redução no número de repetições, com exceção da 1a série da flexão do joelho. Verificamos que a aula de Jump Fit influencia negativamente no desempenho dos ER.Palavras-chave: treinamento aeróbio, treinamento de força, treinamento concorrente, fadiga.


2008 ◽  
Vol 14 (3) ◽  
pp. 171-175 ◽  
Author(s):  
Breno Martins ◽  
João Veloso ◽  
Jônatas de Barros França ◽  
Martim Bottaro

O objetivo deste estudo foi examinar as respostas agudas de três diferentes intervalos de recuperação entre séries, durante uma sessão tradicional de exercícios resistidos para membros inferiores em mulheres jovens. Participaram deste estudo doze mulheres aparentemente saudáveis e treinadas em exercícios resistidos (26,83 ± 3,93 anos). Em três momentos distintos, os sujeitos realizaram em ordem contra balanceada, o protocolo de exercícios resistidos para membros inferiores com 30 (P30), 60 (P60) ou 120 (P120) segundos de intervalo de recuperação entre séries. A sessão de exercícios resistidos consistia de quatro exercícios para os membros inferiores (cadeira extensora, agachamento, mesa flexora e leg press), com 3 séries de 10 repetições e carga de 10 repetições máximas (RM). Coletas sangüíneas foram realizadas para determinar as concentrações do hormônio do crescimento (GH) antes do exercício (T0), imediatamente após cada sessão de exercício (T1), e 5 (T5), 15 (T15) e 30 (T30) minutos de recuperação. A avaliação estatística dos dados foi por meio da análise de variância de medidas repetidas 3 X 5 [intervalo de recuperação (30s, 60s, 120s) X tempo (T0, T1, T5, T15, T30)], com o teste post-hoc Least Significant Difference (LSD). O nível de significância estatístico utilizado foi p < 0,05 em todas as comparações. Não houve diferenças entre os protocolos (P30, P60 e P120) nas concentrações sanguíneas do GH em repouso. Porém, em relação a T0, todos os protocolos obtiveram aumentos significativos (p < 0,05) nas concentrações do GH após a sessão de exercícios. As concentrações do GH entre os protocolos foram significativamente maiores para o P30 (24,34 ng/ml) e P60 (23,07 ng/ml) quando comparadas ao P120 (17,13 ng/ml) em T1. A concentração do GH no P30 foi significativamente maior em T5, T15 e T30, quando comparada ao P60 e ao P120. A magnitude das respostas hormonais (GH) agudas em mulheres treinadas parece ser maior com 30s de intervalo entre séries quando comparada com intervalos mais longos (60 ou 120s).


2019 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 323-332
Author(s):  
Diogo Cardozo ◽  
Ana Paula Vasconcelos ◽  
Tiago Figueiredo ◽  
Roberto Simão
Keyword(s):  

O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de diferentes ordens de exercícios sobre a pressão arterial (PA) após sessões de treinamento de força (TF). Quinze idosas hipertensas inexperientes em TF foram divididas em dois grupos. Grupo de membros superiores (G1) e grupo membros inferiores (G2). O G1 realizou três séries de 15 repetições submáximas na sequência de exercícios: Supino Reto (SR), Remada Fechada (RF), Tríceps no Puxador (TP) e Rosca Bíceps (RB). A segunda sequência do G1 foi inversa (RB, TP, RF, SR). O G2 realizou quatro séries de 15 repetições submáximas na sequência de exercícios: Leg Press (LP), Cadeira Extensora (CE) e Flexão Plantar (FP). A segunda sequência do G2 foi inversa FP, CE, LP. A PA foi mensurada  em repouso e após as sessões de exercícios durante 60 minutos. Para análise dos dados, utilizou-se uma ANOVA de dois caminhos com medidas repetidas e post hoc de Tukey para verificar as diferenças na PA antes e após as sessões de treinamento. Ambos os grupos apresentaram reduções significativas na PA sistólica pós-exercício com a sequência de exercícios do grande para o pequeno grupo muscular G1 (20, 30 e 40 min) e G2 (30, 40, 50 e 60 min). Quando a sequência foi inversa, foram observadas diferenças significativas emalguns momentos G1 (30 e 40 min) e G2 (40 e 50 min). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos e também para a PA diastólica em qualquer sequência. Os resultados indicam que quando a sequência de exercícios é iniciada do grande para o pequeno grupo muscular, há uma tendência para maior duração do efeito hipotensivo.


2015 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 76
Author(s):  
Geraldo De Albuquerque Maranhão Neto ◽  
Rodrigo Cunha De Mello Pedreiro
Keyword(s):  

Este estudo teve como objetivo verificar a resposta do duplo-produto (DP) em exercícios monoarticular e multiarticular com a utilização do teste de resistência de força de 8RM. Participaram do estudo 10 voluntários do gênero masculino com idade entre 25 e 35 anos, praticantes de treinamento de força há pelo menos 6 meses. Foram realizadas 3 séries de 8RM com 1 minuto e meio de intervalo nos exercícios cadeira extensora e leg press horizontal com um intervalo de 48 horas entre eles. Foi aplicada uma Análise de Variância (ANOVA) de dois fatores, com o teste de post-hoc de Bonferroni a um nível de significância p ≤ 0,05. Os resultados do comportamento do DP demonstram que não houve diferença significativa entre o exercício monoarticular (cadeira extensora) e o exercício mutiarticular (leg press horizontal). Em conclusão, os resultados do presente estudo indicam que a forma de execução não influenciaria as respostas do DP quando realizados utilizando a metodologia descrita neste estudo.Palavras-chave: pressão arterial, frequência cardíaca, duplo-produto.


Conexões ◽  
2012 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. 1-19
Author(s):  
Mara Patricia Traina Chacon-Mikahil ◽  
Cleiton Augusto Libardi ◽  
Felipe Romano Damas Nogueira ◽  
Felipe Cassaro Vechin ◽  
Thiago Gaudensi Costa ◽  
...  
Keyword(s):  

O objetivo do estudo foi analisar as adaptações morfofuncionais decorrentes de 12 semanas de treinamento concorrente (TC). Quinze homens saudáveis, sedentários, de meia-idade (48,8 ± 5,0 anos) participaram deste estudo. Foram separados em: grupo treinamento concorrente (TC, n=8), que realizaram exercícios com pesos seguidos de exercícios de caminhada e corrida; e grupo controle (GC, n=7), o qual não realizou exercícios físicos durante o período experimental. Foram realizadas avaliações antropométricas, hemodinâmicas, composição corporal, e força máxima estática e dinâmica. Para a análise dos dados, utilizou-se ANOVA para medidas repetidas (grupo x tempo). Quando verificada diferença no momento inicial entre os grupos, a análise de covariância (ANCOVA) foi aplicada, utilizando como co-variável a linha de base. O post hoc de Scheffé foi aplicado para localizar as diferenças significantes. Os resultados mostraram que houve redução significante na somatória das nove dobras (-14,80%), massa gorda (-15,33%), no percentual de gordura (-13,58%), aumento significante na força muscular (supino reto +14,48%; leg press +13,21%) e pico de velocidade no teste de esteira (+14,17%) após o treinamento. Tais resultados sugerem que o TC é eficaz para a melhora da composição corporal, força muscular, e aptidão aeróbia de homens de meia-idade saudáveis e sedentários.


2015 ◽  
Vol 7 (2) ◽  
Author(s):  
Weverton Taynan Lima da Silva ◽  
Claudio Joaquim Borba-Pinheiro
Keyword(s):  

<p><strong>OBJETIVO: </strong>Verificar os efeitos de um programa de exercícios resistidos (ER) na força muscular, na flexibilidade, na autonomia funcional e na qualidade de vida (QV) de mulheres com idade avançada.</p><p><strong>MÉTODOS: </strong>A amostra foi composta por 18 mulheres voluntárias com 58,7±5,6 anos de idade, 69±14,5 kg de massa corporal, 1,53±0,06m de estatura e 29,2±4,2 kg/m² de Índice de Massa Corporal (IMC) residentes no município de Tucuruí/PA.<strong> </strong>O treinamento foi periodizado em seis meses, divididos em três ciclos bimestrais, com intensidade progressiva de 50-70% de uma repetição máxima (1RM). A estatística foi realizada pelo teste ANOVA <em>one way</em> com <em>Post-Hoc</em> de <em>Bonferroni</em> para os testes de força e o teste <em>T Student</em> para as demais variáveis.</p><p><strong>RESULTADOS</strong>: Os dados apontam melhoras significativas (p&lt;0,05) do grupo para todas as medidas de força dos membros superiores e inferiores, como bíceps <em>cross</em> (∆%=40,5%) e <em>leg press</em> horizontal (∆%=31,0%), assim como apresentou melhoras (p&lt;0,05) na flexibilidade (∆% = 76,8%). Além disso, a autonomia funcional (∆%= -10,4%) e a QV (∆% = 17,9%) também apresentaram melhoras (p&lt;0,05).</p><p><strong>CONCLUSÃO: </strong>O método de ER utilizado foi efetivo para melhorar a flexibilidade, a força muscular, a autonomia funcional e a QV de mulheres com idade avançada.</p>


Author(s):  
Marco Antonio Jesus ◽  
Danielli Braga Mello ◽  
Antonio Alias ◽  
Jéssica Ribeiro ◽  
Karen Nunes ◽  
...  

Introdução: Devido às importantes adaptações fisiológicas oriundas de sua prática, o exercício cardiorrespiratório (EC) e o exercício de força (EF) são recomendados. Entretanto, a literatura reporta possível interferência negativa do EC sobre a realização do EF aplicado subsequentemente.Objetivo: Analisar o efeito do EC sobre desempenho da força em membros inferiores.Métodos: Dez indivíduos (20,8 ± 2,78 anos; IMC 25,04 ± 1,68) foram submetidos a avaliações antropométricas e teste de 1 repetição máxima (1RM) no Leg Press 45°. No primeiro momento da intervenção (M1) realizou-se o EC (30’ divididos em 5’ de aquecimento a 50 % da FCres, 20’ de fase específica a 70% FCres e 5’ de desaquecimento a 50% da FCres). Após, foram realizadas 3 séries de repetições máximas com intensidade de 85% de 1 RM e intervalo de 2’ entre as séries. No segundo momento (M2), os indivíduos realizaram os mesmos procedimentos descritos anteriormente. Entretanto, nesta fase, houve apenas aquecimento de 5’ a 50 % da FCres precedendo o EF. O número total de repetições realizadas em cada série foi contabilizado em M1 e M2. Utilizou-se estatística descritiva. Para a análise inferencial utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk, a ANOVA para medidas repetidas, e o post-hoc de Tukey com significância de p<0,05.Resultados: Não houve diferença (p=0,35) entre o número de repetições realizados após a análise intragrupos. Quanto à análise intergrupos, observou-se redução significativa (p=0,01) na variável dependente.Conclusão: O EC exerceu interferência negativa sobre o desempenho da força de membros inferiores.Acute effect of cardiorespiratory exercise on lower limbs strength performanceIntroduction: Due to important physiological adaptations, cardiorespiratory exercise (CE) and strength exercise (SE) are recommended. However, literature reports the possibility of negative interference of CE on subsequent SE. Aim: to analyze the effect of CE on lower limbs strength performance.Objective: To analyze the effect of CE on lower limbs strength performanceMethods: ten subjects (20,8 ± 2,78 years old, BMI 25,04 ± 1,68) were undergone to anthropometric evaluations and 1 maximum repetition test (1RM) at leg press 45° exercise. At the first moment of the intervention (M1) the CE (30’ divided in 5’ of warm up at 50% of HRres; 20’ of specific phase at 70% of HRres; and 5’ of cool down at 50% of HRres) was held. After that, 3 sets of repetitions until exhaustion at intensity of 85% of 1RM and rest interval of 2’ between sets were done. At the second moment (M2), the participants did the same procedures described above. However, in this phase, there was just a warm up of 5’ at 50% HRres before the (SE). The total number of repetitions was recorded in each set of both M1 and M2. Descriptive statistics was held. For inferential analysis were used the Shapiro-Wilk normality test, factorial ANOVA for repeated measures, and Tukey post-hoc test. Significance level was p<0.05.Results: There was no difference (p=0.35) on the number of repetitions after within groups analysis. As for the between group analysis, a significant decrease (p=0.01) on dependent variable was observed.Conclusion: CE exerted negative interference on lower limbs strength performance.


2008 ◽  
Vol 14 (4) ◽  
pp. 353-356 ◽  
Author(s):  
Roberto Simão ◽  
Marcos Polito ◽  
Walace Monteiro
Keyword(s):  

São escassos na literatura estudos que investigaram a influência de diferentes intervalos de recuperação em um treinamento nos exercícios resistidos (ER) aplicado em longo prazo. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência de dois diferentes intervalos de recuperação entre séries para grupos musculares distintos, durante oito semanas de treinamento. Preencheram os requisitos de inclusão no estudo 12 homens, sendo seis em cada grupo (26,4 ± 5,1 anos; 181,3 ± 6,2cm; 85,9 ± 7,6kg). Os testes de carga em 10RM foram coletados em dois dias distintos e a aplicação no teste 10RM obedeceu à seguinte ordem: supino horizontal (SH), leg-press 45º (LP) e rosca bíceps (RB). O primeiro grupo treinou com 1 min de intervalo, enquanto o segundo com 3 min de intervalo entre séries. O treinamento compreendeu três sessões semanais, realizadas em dias alternados (24 sessões). Realizaram-se três séries de cada exercício com os respectivos intervalos e, somente após as três séries no mesmo exercício, executava-se a seqüência no exercício posterior. A ordem do treinamento foi SH, LP, RB, hack machine, puxada pela frente no pulley alto, abdominal flexão parcial e tríceps no pulley. Para acompanhar o efeito dos diferentes intervalos nas três situações de medida, foi realizada uma ANOVA de uma entrada com medidas repetidas, seguida de verificação post-hoc de Tukey (p<0,05). Em nenhuma das avaliações realizadas, observou-se diferença significativa entre as cargas para 10RM, quando comparados os intervalos de recuperação entre si. Concluiu-se que, independentemente do intervalo de recuperação adotado, não houve diferenças significativas nas cargas obtidas para 10RM nos ER conduzido por oito semanas. Para esclarecer a influência dos intervalos no desempenho da força, sugere-se a realização de estudos futuros com maiores tempos de acompanhamento e amostras com níveis de aptidão diferenciada.


2019 ◽  
Vol 33 (2) ◽  
pp. 323-332
Author(s):  
Diogo Cardozo ◽  
Ana Paula Vasconcelos ◽  
Tiago Figueiredo ◽  
Roberto Simão
Keyword(s):  

O objetivo deste estudo foi analisar o efeito de diferentes ordens de exercícios sobre a pressão arterial (PA) após sessões de treinamento de força (TF). Quinze idosas hipertensas inexperientes em TF foram divididas em dois grupos. Grupo de membros superiores (G1) e grupo membros inferiores (G2). O G1 realizou três séries de 15 repetições submáximas na sequência de exercícios: Supino Reto (SR), Remada Fechada (RF), Tríceps no Puxador (TP) e Rosca Bíceps (RB). A segunda sequência do G1 foi inversa (RB, TP, RF, SR). O G2 realizou quatro séries de 15 repetições submáximas na sequência de exercícios: Leg Press (LP), Cadeira Extensora (CE) e Flexão Plantar (FP). A segunda sequência do G2 foi inversa FP, CE, LP. A PA foi mensurada  em repouso e após as sessões de exercícios durante 60 minutos. Para análise dos dados, utilizou-se uma ANOVA de dois caminhos com medidas repetidas e post hoc de Tukey para verificar as diferenças na PA antes e após as sessões de treinamento. Ambos os grupos apresentaram reduções significativas na PA sistólica pós-exercício com a sequência de exercícios do grande para o pequeno grupo muscular G1 (20, 30 e 40 min) e G2 (30, 40, 50 e 60 min). Quando a sequência foi inversa, foram observadas diferenças significativas emalguns momentos G1 (30 e 40 min) e G2 (40 e 50 min). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos e também para a PA diastólica em qualquer sequência. Os resultados indicam que quando a sequência de exercícios é iniciada do grande para o pequeno grupo muscular, há uma tendência para maior duração do efeito hipotensivo.


2019 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 1039-1052
Author(s):  
Reva M. Zimmerman ◽  
JoAnn P. Silkes ◽  
Diane L. Kendall ◽  
Irene Minkina

Purpose A significant relationship between verbal short-term memory (STM) and language performance in people with aphasia has been found across studies. However, very few studies have examined the predictive value of verbal STM in treatment outcomes. This study aims to determine if verbal STM can be used as a predictor of treatment success. Method Retrospective data from 25 people with aphasia in a larger randomized controlled trial of phonomotor treatment were analyzed. Digit and word spans from immediately pretreatment were run in multiple linear regression models to determine whether they predict magnitude of change from pre- to posttreatment and follow-up naming accuracy. Pretreatment, immediately posttreatment, and 3 months posttreatment digit and word span scores were compared to determine if they changed following a novel treatment approach. Results Verbal STM, as measured by digit and word spans, did not predict magnitude of change in naming accuracy from pre- to posttreatment nor from pretreatment to 3 months posttreatment. Furthermore, digit and word spans did not change from pre- to posttreatment or from pretreatment to 3 months posttreatment in the overall analysis. A post hoc analysis revealed that only the less impaired group showed significant changes in word span scores from pretreatment to 3 months posttreatment. Discussion The results suggest that digit and word spans do not predict treatment gains. In a less severe subsample of participants, digit and word span scores can change following phonomotor treatment; however, the overall results suggest that span scores may not change significantly. The implications of these findings are discussed within the broader purview of theoretical and empirical associations between aphasic language and verbal STM processing.


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