O crescente interesse em âmbito mundial e a conscientização de que as organizações e os organismos governamentais devem desempenhar um papel importante na luta por um desenvolvimento sustentável, têm levado à edição de várias normas e recomendações de disclosure ambiental. Alguns organismos internacionais ligados a área contábil como o Intergovernmental Working Group of Experts on International Standards of Accounting and Reporting (ISAR/UNCTAD) têm dedicado atenção às informações contábeis relativas à sustentabilidade ambiental. Da mesma forma, nos Estados Unidos da América e no Brasil, alguns organismos têm emitido normas relacionadas ao registro contábil e à publicação de informes ambientais nos relatórios anuais das companhias. Nesse contexto, este estudo, de caráter exploratório-descritivo, avalia o nível de aderência às normas e recomendações de organismos internacionais e nacionais relativos ao disclosure ambiental, de uma amostra de 10 (dez) companhias do setor químico e petroquímico emitentes de American Depositary Receipts (ADRs), que negociam ações na New York Stock Exchange (NYSE) e que desempenham atividades no Brasil. Para atingir o objetivo proposto, fez-se uma pesquisa nos relatórios publicados pelas companhias e se procedeu a uma análise qualitativa destes relatórios. Os resultados do estudo indicam que a aderência às recomendações internacionais não atinge a 50%, em média; se situa em torno de 70%, em média, em relação às normativas norte-americanas; e há uma baixa aderência às recomendações emanadas dos organismos brasileiros, apenas 18%.
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