CONSTELAÇÕES PÓS-NACIONAIS E A QUESTÃO DA INTEGRAÇÃO SOCIAL
<p>A preservação da identidade cultural coletiva, em sua tensão com a integração de novos membros, foi objeto de discussão entre Taylor e Habermas em seus textos sobre política de reconhecimento. Para ambos, a ideia de nação deixou de ter força agregadora suficiente em estados modernos. Face à diversidade fática, surge a dupla pergunta: o que pode manter a unidade de uma comunidade política nas atuais sociedades e como novos membros podem ser nela integrados? O texto trata dessa questão, reconstruindo aquele debate e as alternativas propostas pelos dois autores, levando em consideração tanto a crescente individualização das formas de vida como a migração transnacional.</p><p><strong>POST-NATIONAL CONSTELLATIONS AND THE QUESTION OF SOCIAL INTEGRATION </strong></p><p>The preservation of collective cultural identity in tension with the integration of new members was the topic of a discussion between Taylor and Habermas in their texts on recognition policy. For both the idea of nation per se no longer has enough aggregating force in modern states. Faced with factual diversity, two questions arise: What could help to maintain the unity of the political community in the given society? And second, how can new members be socially integrated? The text addresses these questions, reconstructing that debate and the alternatives proposed by the two authors, taking into account both the increasing individualization of life forms and transnational migration.</p><p>Keywords: Recognition. Migrations. Social integration. Citizenship.</p><p><strong>LES CONSTELLATIONS POST-NATIONALES ET LA QUESTION DE L’INTÉGRATION SOCIALE </strong></p><p>La préservation de l’identité culturelle collective dans sa tension avec l’intégration de nouveaux membres, a été un objet des discussions entre Taylor et Habermas dans leurs textes sur les politiques de reconnaissance. Pour les deux auteurs, l’idée de nation n’a plus assez de force d’agrégation dans les États modernes. Face à la diversité des faits, se posent deux questions: qu’est-ce qui peut maintenir l’unité d’une communauté politique dans les sociétés d’aujourd’hui? Comment peut-on y intégrer de nouveaux membres? Le texte aborde ces questions en reconstruisant le débat et les alternatives proposées par les deux auteurs en tenant compte à la fois de l’individualisation croissante des formes de vie et de la migration transnationale.</p><p>Mots-clés: Reconnaissance. Migrations. Intégration sociale. Citoyenneté.</p>