Neste século, um ecossistema de mídia permeado de polarizações remete a um possível cenário de guerra informacional, em que conceitos de jornalismo, notícia e opinião estão (con)fundidos nas possibilidades da existência on- line, o que é bastante favorável aos animadores do populismo e aos interesses da Big Tech. Nesse contexto, a violência emerge do discurso de líderes como Bolsonaro e Trump, os quais se utilizam das redes sociais, como o Twitter, para difundir opiniões de impacto e amplo alcance. Esta rede, por vez, em muitas situações, se mostra conivente, em alguns casos, e extremamente rígida, em outros. Para demonstrar isso e buscar comprovar nossa hipótese, tomaremos para análise notícias de web mídia, tweets das contas dos presidentes mencionados e as políticas de remoção/censura de conteúdo do Twitter, considerando os cenários Brasil e EUA, relativos, respectivamente, às crises do agravamento da pandemia no país, especificamente no estado do Amazonas; e à ocupação do Capitólio, em Washington DC, ambas ocorridas no início de 2021, para as quais olharemos sob o conceito de media ecology (STRATE et. al., 2019).