scholarly journals Efeitos da aplicação de zinco em solos sob vegetação de cerrado

1987 ◽  
Vol 44 (1) ◽  
pp. 461-492
Author(s):  
Carlos R. P. Laun ◽  
Nelly Neder ◽  
Moacyr O. C. Brasil Sobrinho ◽  
Antonio Vello

O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da aplicação de zinco em duas unidades de solos originalmente cobertas com vegetação de cerrado, classificadas como Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa e Areias Quartzosas, que ocorrem no Município de São Simão no Estado de São Paulo Foram feitas determinações químicas do zinco solúvel em HCl 0,1 N, em amostras de solos antes e depois de terem recebido a calagem. As determinações de zinco foram complementadas com o teste microbiológico do Aspergilus niger Simultaneamente, foram conduzidos ensaios de campo com milho (Zea mays L.) e feijão Phaseolus vulgaris L.) para estudar os efeitos da aplicação de zinco nas duas unidades de solo. Outros experimentos com milho foram desenvolvidos sob condições controladas, em casa de vegetação, para estudos de aplicação de zinco. As conclusões do trabalho foram as seguintes: 1. Os resultados dos ensaios microbiológicos mostraram boa concordância com os testes químicos e com a resposta do milho a aplicação de zinco em condições de campo. 2. A cultura do milho deu boas respostas a aplicação de zinco quando cultido nos solos Areias Quartzosas, correspondendo a uma dose econômica de 2,4 kg/ha de zinco. 3. Não houve efeito do zinco para o milho quando este foi cultivado no Latossolo Vermelho Amarelo-fase arenosa. 4. Não houve efeitos do zinco na produção do feijoeiro nas duas unidades de solos. 5. O ensaio de vasos usando o milho como planta teste não foi eficiente na resposta dos solos as aplicações de zinco.

2010 ◽  
Vol 40 (9) ◽  
pp. 2017-2022 ◽  
Author(s):  
Diones Assis Salla ◽  
Fernanda de Paiva Badiz Furlaneto ◽  
Claudio Cabello ◽  
Ricardo Augusto Dias Kanthack
Keyword(s):  
Zea Mays ◽  

Objetivou-se analisar energeticamente a produção de etanol a partir do milho (Zea mays L.). As pesquisas de campo foram realizadas na região paulista do Médio Paranapanema, São Paulo (SP), no período de janeiro a dezembro de 2007. Avaliou-se o consumo energético referente às fases de produção e processamento industrial do grão. O custo energético total da produção agrícola correspondeu a 15.633,7MJ ha-1, e o item mais oneroso foi o de "insumos" (77,5%). Nas etapas industriais, o consumo energético foi equivalente a 3.882,2MJ t-1. As operações de "hidrólise, sacarificação e tratamento do caldo" representaram 50,2% do dispêndio energético total. O custo energético do milho foi de 7,9MJ L-1 nas operações agronômicas de produção e 11,8MJ L-1 nas etapas de processamento industrial. O balanço energético do cultivo e da industrialização foi de 1,2MJ.


1999 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 299-307 ◽  
Author(s):  
Ademar Barros da Silva ◽  
Mauro Resende ◽  
Antonio Raimundo de Sousa ◽  
Elias Margolis

Este estudo foi conduzido no município de Caruaru (PE), no período de 1970 a 1990, em um Regossolo eutrófico com 12% de declividade, para avaliar o efeito de diferentes graus de mobilização sobre as perdas de solo e água e sobre a produtividade de milho (Zea mays L.) e feijão (Phaseolus vulgaris L.), em condições de chuva natural. Os dados foram coletados em quatro talhões de 1.000 m², equipados com coletores de material erosado, compreendendo os seguintes tratamentos: enxada (manual), aração e gradagem, duas arações e gradagem, e gradagem. Comparando as perdas médias anuais de solo e água, verificou-se que a maior intensidade de mobilização provocou as maiores perdas, mas que, de modo geral, foram muito baixas, fato atribuído às quantidades de cascalho e areia grossa existentes no perfil do solo, por reduzirem o impacto das gotas de chuva e aumentarem a permeabilidade do solo. Além do mais, os tratamentos mais mobilizados, por colocarem as camadas mais ricas em nutrientes a profundidades maiores, facilitando a absorção deles, proporcionaram as maiores produtividades médias de milho e feijão, com destaque para o milho. Houve boa correlação da produtividade média do milho com os teores médios de P extraível, nas profundidades de 9 a 14 cm, de 10 a 19 cm e de 14 a 22 cm.


2010 ◽  
Vol 1 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
José Leonaldo de Souza ◽  
Elenice Lucas DI Pace

<div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: normal;"><span style="font-size: 12.0pt;">As curvas médias decendiais da precipitação pluvial e da evapotranspiração potencial, serviram para o estabelecimento da estação de crescimento de Rio Largo - AL., para as culturas do feijão (Phaseolus vulgaris L), milho (Zea mays L.) e cana-de-açúcar (Saccharum spp). Com base nos resultados determinou-se o início, o fim e a duração da estação de crescimento, como também os períodos chuvoso, úmido, pré-úmido e pós-úmido. Analisaram-se também as condições hídricas sobre fases fenológicas das culturas.</span></p></div>


2019 ◽  
Vol 3 (Supplement_1) ◽  
Author(s):  
Ivan Luzardo ◽  
Rocio Campos-Vega ◽  
Elvira Gonzalez de Mejia ◽  
Flavia Loarca

Abstract Objectives The aim of this research was to evaluate the anti-inflammatory properties of an oven-baked nixtamalized corn (Zea mays L.)/cooked common bean (Phaseolus vulgaris L.) chip in a model of chronic colitis in vivo. The hypothesis was that the chip consumption would prevent colon barrier disruption and improve enzymatic biomarkers by the modulation of infiltration and adhesion of inflammatory cells. Methods A 70% corn and 30% bean chip (7030C) was evaluated, using dextran sodium sulfate (DSS, 2% v/v) as chemical inductor of colitis. After 1-week of acclimatization, 36 CD-1 male mice (6–8 weeks age) were randomly divided into 5 groups: G1 (negative control, fed with basal diet, BD, and water); G2 (positive control, BD + DSS), G3 (100 g 7030C/kg body weight, BW/day + BD), G4 (200 g 7030C/kg BW + BD) and G5 (300 g 7030C/kg BW + BS). The G2-G5 groups were administered DSS every other week, during 5-weeks.After the mice were euthanized, BW and disease activity index (DAI) were recorded. Liver, colon, and spleen were collected, weighed and analyzed for histology. Colonic myeloperoxidase (MPO)/fecal b-glucuronidase (GLUC) activities were also quantified, as well as fecal/cecal metabolites. The colonic mRNA expression of inflammation-associated genes was conducted using a gene inflammation profiler array. Results DSS increased DAI up to 2 units, BW loss was 10–17%, and induced colon shortening 10–15%. Compared to G2, G4 exhibited significantly (p < 0.05) lower DAI (0.75 ± 0.01), spleen relative weight (0.003 ± 0.0001) and colon weight/length ratio (0.045 ± 0.008). The histological analysis showed that the chip consumption prevented colonic barrier damage. G4 displayed the lowest MPO and GLUC among all DSS-induced groups (0.004 ± 0.0004 mU/mg colon; 0.44 ± 0.01 mmol/min/g feces, respectively), and the lowest seric content of MCP-1 protein. Amid all the quantified metabolites, the chip consumption significantly reduced the fecal/cecal content of acetic acid, while butyric and propionic increased at the end of the study. Inflammation gene expression was modulated by the chip consumption. Conclusions Our results suggest that the consumption of this chip might alleviate chronic colitis symptoms because of a protective effect in the gut barrier function and the modulation of infiltration of inflammatory cells. Funding Sources The funding received by CONACyT, CONCyTEQ-Mexico and NIFA-USDA-HATCH are appreciated.


LWT ◽  
2008 ◽  
Vol 41 (10) ◽  
pp. 1799-1807 ◽  
Author(s):  
Jorge Ruiz-Ruiz ◽  
Alma Martínez-Ayala ◽  
Silvina Drago ◽  
Rolando González ◽  
David Betancur-Ancona ◽  
...  

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