scholarly journals Análise dos casos de gripe A(H1N1) no Brasil e no estado do Maranhão de 2009 a 2019

2021 ◽  
Vol 10 (12) ◽  
pp. e453101219318
Author(s):  
Alejandro Elias Mouchrek Jaldin ◽  
Luana Mendes Nogueira ◽  
Nilson de Jesus Pereira Batalha Júnior ◽  
Consuelo Penha Castro Marques ◽  
Izolda Souza Costa ◽  
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Desde meados de 2009, o Brasil convive com o vírus influenza A(H1N1)pdm09. No período pandêmico, o país notificou 50.482 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A(H1N1)pdm09, dentre os quais 2.060 evoluíram com óbito. O objetivo deste estudo foi realizar uma análise de casos e óbitos notificados da gripe H1N1 no Brasil e no estado do Maranhão, de 2009 a 2019. Trata-se de um estudo ecológico sobre a gripe influenza A(H1N1)pdm09. Os dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde (MS), disponível no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Confirmou-se a sazonalidade do vírus influenza A(H1N1)pdm09, ressalvadas as peculiaridades de cada região, principalmente no Norte e Centro Oeste do país. Os grupos de risco de destaque foram os adultos > 60 anos, cardiopatas, pneumopatas e portadores de diabetes mellitus. O Maranhão registrou números abaixos da média nacional, sugerindo subnotificação. Os anos de 2016, 2018 e 2019 registraram os maiores números de casos e mortes, excluído o ano da pandemia, em 2019 (10.625/1.987, 3.880/917 e 3.399/787, respectivamente). Os estados do Sul e Sudeste apresentaram as maiores incidências em todo o período, com destaque para o Paraná e São Paulo. Diante dos resultados, notou-se a necessidade de reforço do sistema de vigilância sanitária da influenza, através da criação de mais unidades sentinelas e rigoroso controle dos dados; bem como otimização das campanhas de vacinação, visando se adequar à realidade encontrada em cada extremo do país.

Clinics ◽  
2009 ◽  
Vol 64 (10) ◽  
pp. 1015-1024 ◽  
Author(s):  
Ludhmila Abrahao Hajjar ◽  
Denise Schout ◽  
Filomena Regina Barbosa Gomes Galas ◽  
David Everson Uip ◽  
Anna Sara Shafferman Levin ◽  
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2012 ◽  
Vol 45 (5) ◽  
pp. 563-566 ◽  
Author(s):  
Sandra Baltazar Guatura ◽  
Aripuana Sakurada Aranha Watanabe ◽  
Clarice Neves Camargo ◽  
Ana Maria Passos ◽  
Sheila Negrini Parmezan ◽  
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INTRODUCTION: Influenza A H1N1 2009 is associated with a high morbidity rate among children around the world, including Brazil. This survey was conducted on samples of symptomatic children (< 12 years) to investigate the influenza virus as the etiological agent of respiratory infections in a day care school in a health facility during the first and second pandemic wave of H1N1 (2009-2010) in São Paulo, Brazil. METHODS: Influenza infections were determined by real-time PCR in 34% (47/137) of children with a median age of 5 years (8 months - 12 years), from June to October 2009 and in 16% (14/85) of those with median age of 6 years (1-12 years), from March to November 2010. RESULTS: In general, most positive cases (64%) occurred in children aged 5-12 years, this age group was significantly the most affected (39.8%, p = 0.001, OR = 8.3, CI 95% 1.9-36.9). Wheezing was reported by 31% (19/61) and dyspnea by 23% (14/61) of the studied patients. An outbreak of influenza H1N1 with an attack rate of 35.7% among children (median age 6 years) was documented in April 2010, before the vaccination campaign against the pandemic virus was extended for children up to 5 years in Brazil. CONCLUSIONS: Therefore, the study reinforces the recommendation to immunize school children to reduce the incidence of the disease.


2011 ◽  
Vol 37 (5) ◽  
pp. 655-658 ◽  
Author(s):  
Thaís Boim Melchior ◽  
Sandra Baltazar Guatura ◽  
Clarice Neves Camargo ◽  
Aripuanã Sakurada Aranha Watanabe ◽  
Celso Granato ◽  
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Em 2010, 96 pacientes com suspeita de infecção por influenza A (H1N1) foram hospitalizados no Hospital São Paulo, na cidade de São Paulo (SP). Desses, 4 pacientes (4,2%) foram diagnosticados com influenza A - 3 com influenza A (H1N1) e 1 com influenza sazonal - e 2 pacientes (2,1%) foram diagnosticados com influenza B. A maioria dos casos suspeitos (63,5%) e metade dos casos positivos ocorreram em crianças. A segunda onda de influenza A (H1N1) foi mais fraca em São Paulo. A vacinação pode ter contribuído para a redução das internações devido a essa infecção em 2010.


2010 ◽  
Vol 14 ◽  
pp. e96
Author(s):  
A. Ribeiro ◽  
G.D. Freitas ◽  
A.C.G. Pellini ◽  
T.R.M.P. Carvalhanas ◽  
A.L.F. Yu ◽  
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PLoS ONE ◽  
2018 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. e0194392 ◽  
Author(s):  
Ana Freitas Ribeiro ◽  
Alessandra Cristina Guedes Pellini ◽  
Beatriz Yuko Kitagawa ◽  
Daniel Marques ◽  
Geraldine Madalosso ◽  
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2018 ◽  
Vol 36 (4) ◽  
pp. 445-450 ◽  
Author(s):  
Carolina Sanchez Aranda ◽  
Gustavo Falbo Wandalsen ◽  
Ana Caroline Cavalcanti Dela Bianca ◽  
Ellen de Oliveira Dantas ◽  
Javier Mallol ◽  
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RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência e a gravidade da sibilância em lactentes no primeiro ano de vida, utilizando o protocolo padronizado do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 3, e comparar os valores obtidos com os observados no Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 1, realizado no mesmo centro. Métodos: Entre 2009 e 2010, pais e responsáveis de lactentes responderam ao questionário escrito do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 3, e os resultados obtidos foram comparados aos do Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes- fase 1, realizado entre 2005 e 2006. Oslactentes foram separados em sibilantes e “não sibilantes”. Osprimeiros foram divididos de acordo com a frequência dos episódios: sibilância ocasional, quando apresentaram menos de três, e sibilância recorrente, quando manifestaram três ou mais. Resultados: A prevalência de sibilantes foi similar nas duas fases (44,6 versus46%). Segundo a frequência, houve aumento na prevalência de sibilância ocasional (19,4 versus 23%; p=0,03) e redução na de sibilância recorrente (26,7 versus 21,6%; p=0,005). Observou-se, ainda, aumento expressivo no diagnóstico de asma (7,5 versus 21,8%) e no uso de corticosteroides inalatórios (11,7 versus 35%), como também na hospitalização por sibilância na fase 3 (19,7 versus 32,6%), período da pandemia Influenza A (H1N1), o que pode ter contribuído para este desfecho. Conclusões: A prevalência da sibilância no primeiro ano de vida permanece elevada. Apesar de a avaliação temporal mostrar queda na prevalência da sibilância recorrente, aumento significante de sua morbidade foi identificado pelo maior número de hospitalizações. Além disso, houve indícios de melhora no manejo da sibilância dos lactentes, refletido pelo aumento do diagnóstico de asma e maior indicação de tratamentos preventivos.


2013 ◽  
Vol 46 (3) ◽  
pp. 348-351 ◽  
Author(s):  
Danise Senna Oliveira ◽  
Amanda Nazareth Lara ◽  
Andre Machado Luiz ◽  
Karina Takesaki Miyaji ◽  
Ana Marli Christovam Sartori ◽  
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2006 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
pp. 32-41 ◽  
Author(s):  
Maria Rita Donalisio ◽  
Priscila Maria Stolses Bergamo Francisco ◽  
Maria do Rosário Dias de Oliveira Latorre

Trata-se de estudo ecológico de série temporal onde foi analisada a tendência das taxas de mortalidade por doença respiratória padronizadas de 1980 a 2004, examinando-se o período antes e depois das campanhas de vacinação do idoso contra influenza. As taxas de mortalidade mostram queda nos dois anos posteriores às campanhas vacinais, 2000 e 2001, seguida de recuperação a níveis similares aos anteriores a 1999. Observou-se tendência de aumento após 2002 para ambos os sexos, embora a magnitude das taxas médias de mortalidade entre homens seja maior que nas mulheres. Esse aumento é mais evidente entre os maiores de 75 anos. As coberturas vacinais foram crescentes no período, porém não se disponha de dados sobre homogeneidade e coberturas específicas por faixa etária. Foram aventadas hipóteses para explicar a inversão da tendência, entre elas a circulação de outros vírus de tropismo respiratório (sincicial respiratório, parainfluenza, adenovírus) após 2002, a precocidade da circulação do vírus influenza A em 2004 (semana 17), a influência de fatores ambientais (poluição e baixas temperaturas), não analisados neste trabalho. Reforça-se a vigilância etiológica das síndromes gripais na comunidade, além da incorporação sistemática pela vigilância epidemiológica de indicadores ambientais e de cobertura vacinal mais detalhados.


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