scholarly journals PARA UMA CRÍTICA LUKACSIANA À IDEIA DE ARTE ENQUANTO PANFLETO

Author(s):  
André Figueiredo Brandão
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O atual crescimento das preocupações artísticas vinculadas a perspectivas em tese marxistas e populares, por seu momento ainda embrionário, tem caído diversas vezes em erros já observados no passado, ao propor a arte como mero veículo de uma palavra de ordem imbuída de um verniz estético. Uma crítica adequada a tal fenômeno, que pode ser mobilizada a partir de contribuições como as de Gyorgy Lukács, Ernst Fischer e Leandro Konder, necessita investigar os problemas de figuração existentes em tal percurso tendo o devido cuidado para não incorrer no oposto também contestável, em que a arte passa a residir em uma torre de marfim, pretensamente apartada das influências e questões sociais.

Leonardo ◽  
1977 ◽  
Vol 10 (4) ◽  
pp. 320
Author(s):  
Forrest Williams
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2014 ◽  
Vol 12 (3) ◽  
pp. 590-604 ◽  
Author(s):  
Wescley Silva Xavier ◽  
Alexandre de Pádua Carrieri
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Este artigo tem como objetivo resgatar as bases de uma estética materialista - principalmente, as desenvolvidas por György Lukács - que lance luz sobre a produção artística como elaboração da própria realidade, e que, por consequência, se configure num instrumento de auxílio à superação das contradições materiais. Partimos do pressuposto de que a dominação cultural representa uma extensão do poder que o capital exerce sobre o trabalho, reduzindo as possibilidades de transformação a partir das elaborações artísticas. A partir do movimento dialético entre base e superestrutura, a produção artística como reflexo da realidade pode estabelecer um caráter transformador da vida social, desde que a obra de arte represente de maneira efetiva possibilidades de contrapor e superar as contradições existentes no capital quando recobra seu caráter objetivo na própria vida humana.


Author(s):  
José Manuel Romero Cuevas
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György Lukács ensayó a comienzos de los años 20 una original y problemática síntesis de neokantismo y marxismo, sosteniendo que la constitución de la objetividad y de la subjetividad venía determinada en el marco de la sociedad capitalista por la forma mercancía. Lukács, de esta manera, pudo sostener que el desarrollo del capitalismo genera toda una serie de procesos de cosificación: la forma mercancía se configura como modelo de toda forma de objetividad y de subjetividad. La experiencia social en la posmodernidad sería una radicalización de esos procesos de cosificación.Realidad: Revista de Ciencias Sociales y Humanidades No. 115, 2008: 21-33


Author(s):  
Lucas Santos de Almeida ◽  
José Marcos Miné Vanzella

O presente trabalho insere-se na temática da filosofia do direito. Tem por objetivo propor elementos para contribuir com o repensar do direito a partir da metodologia dialética de pesquisa bibliográfica. Tendo como base, por um lado as reflexões filosóficas atinentes ao conceito de direito e de democracia, bem como suas interações recíprocas propostas por Jürgen Habermas. Perfaz-se, por outro lado, um cotejo com a análise materialista dialética que afirma a contribuição do direito para a continuidade e existência do sistema econômico, realizada pelo filósofo György Lukács. 


2014 ◽  
Vol 3 (1) ◽  
pp. 150
Author(s):  
LUIS FELIPE DE SALLES ROSELINO

<p class="Normal1"><strong>Resumo: </strong>O tema da morte trágica, presente nos escritos de Liev Tolstói, auxiliou tanto a Max Weber como a György Lukács a caracterizarem o <em>pathos</em> moderno de pressentimento da morte como uma contemplação do vazio. Weber e Lukács encontraram, através das leituras de Tolstói, uma interessante maneira de questionar a autonomia da arte e da ciência moderna, considerando pela esfera estética, como se mostra sem sentido a recente realidade imanente. Ambos assumiram o tema central das obras de Tolstói segundo uma mesma imagem, derivada do contraste entre o mundo antigo e o moderno. Max Weber adequou esse tema a sua teoria do desencantamento do mundo e Lukács, de modo muito semelhante, seguindo seu conceito do paradoxo da necessidade religiosa.</p><p class="Normal1"><strong>Palavras-chave: </strong>Tolstói – Weber – Lukács – Desencantamento – Necessidade Religiosa – <em>L’Art Pour l’Art.</em></p><p class="Normal1"> </p><p class="Normal1"><strong>Abstract: </strong>The tragic death in Tolstoy's writings has helped both Max Weber and György Lukács in characterizing the modern <em>pathos</em> as a tragic contemplation of the emptiness of life. Through Tolstoy's readings, Weber and Lukács found an interesting source of denying arts and modern sciences autonomy, considering, from the aesthetics sphere, the meaningless of this new immanent reality. Both has assumed Tolstoy main theme from the same perspective, contrasting ancient and modern worldviews. Max Weber presented this theme in his disenchantment of world theory and Lukács, in a very similar way, following the paradox of religious needing as a mainline.<strong></strong></p><p class="Normal1"><strong>Keywords: </strong>Tolstoy – Weber – Lukács – Disenchantment – Religious Needing – <em>L’Art Pour l’Art.</em><strong></strong></p>


Em Tese ◽  
2021 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 65
Author(s):  
Luís Alberto Dos Santos Paz Filho
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o presente trabalho tem por objetivo realizar uma análise da obra Maleita, do escritor Lúcio Cardoso, buscando propor uma leitura na qual a obra responda – ou levante questões – acerca do fenômeno do hibridismo entre literatura e história. Ao partir de questionamentos e pressupostos levantados por Peter Burke, György Lukacs e Linda Hutcheon a respeito das relações entre literatura e história, bem como características do romance histórico chamado tradicional em comparação ao intitulado novo romance histórico, este estudo pretende exibir uma leitura da obra cardosiana com a intenção de mostrar a plausibilidade de sua inserção em um projeto artístico do autor que não se encontra enclausurado em uma crítica datada. Dessa forma, os aspectos históricos na obra de Cardoso serão apresentados sob duas perspectivas: uma que diz respeito a uma proposta biográfica do romance e outra que se detém ao estudo global de algumas características do novo romance histórico.


La Pensée ◽  
2017 ◽  
Vol N° 390 (2) ◽  
pp. 75-85
Author(s):  
Vincent Charbonnier
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