PAULO COELHO: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE A SUA RECEPÇÃO NA COSTA DO MARFIM
Conhecer a si próprio e o desenvolvimento pessoal têm se tornado temáticas, cada vez mais, presentes entre os marfinenses que, por sua vez, vêm dando ao escritor brasileiro Paulo Coelho um lugar de destaque. Nesta investigação, tentamos conduzir um trabalho de campo junto a quatro livrarias, a saber: a Librairie de France-Plateau, a ex-Leader Price, a FNAC-a Cap Nord e a Carrefour Siloe, cujo intuito é inquirir o que, deste autor, vem sendo consumido nestes espaços. Nos importa é compreender o percurso dessas obras que, cabe lembrar, são escritas em língua portuguesa e nos chegam através de editores franceses. Em resumo, tecemos reflexões sobre o que consideramos ser uma mediação da mediação nos Estudos da Tradução. Concluímos que embora o interesse pelos livros do Paulo continue crescendo, não traz, por enquanto, luz nenhuma sobre o setor da tradução na Costa do Marfim. O que, consequentemente, outorga à sua recepção um caráter de incompletude. Palavras-chaves: Paulo Coelho. Internacionalização. Tradução e recepção.