scholarly journals Production of Xylella fastidiosa-Free Budwood in an Insect-Proof Screenhousein São Paulo, Brazil

Author(s):  
S. A. Carvalho ◽  
M. A. Machado ◽  
F. F. Laranjeira ◽  
J. Teófilo Sobrinho ◽  
H. D. Coletta Filho
2003 ◽  
Vol 28 (5) ◽  
pp. 481-488 ◽  
Author(s):  
Francisco F. Laranjeira ◽  
Armando Bergamin Filho ◽  
Lilian Amorim ◽  
Richard Berger ◽  
Tim R. Gottwald

Este trabalho objetivou esclarecer se o progresso da Clorose Variegada dos Citros (CVC) diferia entre três regiões de São Paulo, distintas quanto à incidência da CVC em citrus (Citrus spp.). Foram avaliadas três áreas, Noroeste, Centro e Sul de São Paulo, durante dois anos, em avaliações quinzenais, quando eram mapeadas as plantas sintomáticas. Tentou-se o ajuste de nove modelos ao progresso da doença, além do ajuste de três modelos a segmentos das curvas originais. Foram estimadas também as diferenciais e as diferenciais secundárias de cada curva de progresso. Apenas quando as curvas foram divididas é que foram obtidos bons ajustes aos modelos de progresso. A diferencial (velocidade da doença) e diferencial secundária (aceleração do aparecimento de novas plantas doentes) apresentaram diversos picos ao longo do tempo. Esses picos ocorreram em meses de Primavera e Verão. Levanta-se aqui a hipótese de que os picos de diferencial - incomuns na quantidade encontrada - estejam relacionados a determinados picos de emissão de brotações, já que as novas brotações são o local preferido de alimentação dos vetores de Xylella fastidiosa.


2015 ◽  
Vol 8 (1) ◽  
pp. 01-07
Author(s):  
Ruberval Leone Azevedo ◽  
Marcel Faria Lima

A citricultura no Brasil exerce um papel de grande importância econômica, social, gerando empregos, renda e desenvolvimento. O Brasil é o maior produtor mundial de citros, o Estado de Sergipe destaca-se em 5º lugar nacional em produção. Dentre os vários problemas fitossanitários enfrentados pela citricultura brasileira está a Clorose Variegada dos Citros (CVC), conhecida como amarelinho, causada pela bactéria Xylella fastidiosa Wells et al. A CVC foi identificada oficialmente no Brasil, em 1987, em pomares do Triângulo Mineiro e do Norte e Noroeste do Estado de São Paulo. No Nordeste, foi constatada em 1996 em Sergipe no município de Boquim, e em 1997 na Bahia, nos municípios de Rio Real e Itapicuru. O objetivo foi revisar a literatura sobre as espécies de cigarrinhas vetores da CVC, e verificar se ocorrem no estado de Sergipe. Os primeiros sintomas são vistos nas folhas, passam posteriormente para os frutos e acabam afetando toda a planta, e para serem percebidos pode levar entre 5 meses e 2 anos. Os principais vetores da X. fastidiosa em citros são as cigarrinhas da família Cicadellidae. No Brasil já foram confirmadas 12 espécies de cigarrinhas vetoras. Para o estado de Sergipe, são escassas a informações sobre Cicadellidae vetoras, os dados são limitados ao Litoral Norte da Bahia, com exceção de vaga citação sobre quatro gêneros (Oncometropia, Acrogonia, Dilobopterus e Homolodisca) e três espécies (Homolodisca ignorata Melichar, Acrogonia sp. e Homolodisca spottii Takiya, Cavichioli & McKamey). Citrus leafhoppers, Vectors of of Bacterium Xylella fastidiosa Wells et al.: Potential Pest of Citrus Crops in Sergipe State Abstract. The citrus industry in Brazil plays a role of great economic, social, generating jobs, income and development. Brazil is the largest producer of citrus, the State of Sergipe stands out in 5th place in national production. Among the many pest problems faced by Brazilian citrus is Citrus Variegated Chlorosis (CVC), known as the yellowing caused by the bacterium Xylella fastidiosa Wells et al. The CVC was officially identified in Brazil in 1987, in orchards of “Triângulo Mineiro” and North and northwest of the state of São Paulo. In the Northeast Region of Brazil, was found in 1996 in the municipality of Boquim Sergipe, and Bahia in 1997, the municipalities of Rio Real and Itapicuru. The aim was to review the literature on the species of leafhoppers vectors of CVC, and verify that occur in the state of Sergipe. The first symptoms are seen in the leaves, then go for the fruits and end up affecting the entire plant, and to be perceived can take between five months and two years. The main vectors of X. fastidiosa in citrus are the sharpshooters of the family Cicadellidae. In Brazil 12 sharpshooters species have already been confirmed. For the state of Sergipe, is scarce information about the Cicadellidae vectors, the data are limited to the northern coast of Bahia, except for vague quote about four genus (Oncometropia, Acrogonia, Dilobopterus and Homolodisca) and three species (Homolodisca ignorata Melichar, Acrogonia sp. and Homolodisca spottii Takiya, Cavichioli & McKamey).


2007 ◽  
Vol 3 (11) ◽  
pp. 21
Author(s):  
Neide Mayumi Osada ◽  
Maria Conceição da Costa

Este artigo tem como objetivo analisar a participação de mulheres na produção do conhecimento do Projeto Genoma financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Entre 1997 e 2003, a Fapesp investiu aproximadamente R$ 100 milhões no desenvolvimento do Projeto Genoma FAPESP (PGF), provocando importantes mudanças na Biologia Molecular do Brasil: as instituições de fomento às ciências passaram a privilegiá-la com importantes inversões na área; a bioinformática tornou-se um dos campos mais carentes de profissionais e, por fim, os resultados do Projeto Genoma da Xylella Fastidiosa, primeiro organismo vivo seqüenciado no Brasil, foram publicados em revistas científicas internacionais, incluindo a Nature, tornando-se assim o primeiro país fora da tríade EUA-Europa-Japão a desenvolver projetos genoma. Como conseqüência desse processo, as mulheres perderam espaço enquanto "porta-vozes desta nova ciência", ocupando papéis secundários no projeto.


Bragantia ◽  
2007 ◽  
Vol 66 (3) ◽  
pp. 373-379 ◽  
Author(s):  
Eduardo Caruso Machado ◽  
Ricardo Ferraz de Oliveira ◽  
Rafael Vasconcelos Ribeiro ◽  
Camilo Lázaro Medina ◽  
Eduardo Sanches Stuchi ◽  
...  

A clorose variegada dos citros (CVC) é uma doença que tem promovido sérios prejuízos aos laranjais das regiões Norte e Nordeste do Estado de São Paulo, onde a deficiência hídrica e as altas temperaturas são mais frequentes. Assim, este trabalho objetivou a avaliação do efeito da deficiência hídrica no desenvolvimento de sintomas fisiológicos em laranjeira 'Natal' com CVC. Foram realizadas medidas do potencial da água na folha, transpiração, condutância estomática e assimilação de CO2, em laranjeiras em condições naturais e submetidas à irrigação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com cinco repetições. A condutância estomática, a transpiração diária e o potencial da água na folha foram menores nas plantas com CVC. A assimilação diária de CO2 foi menor nas laranjeiras com CVC mesmo quando irrigadas. De fato, a irrigação diminuiu o efeito da CVC, porém não impediu o estabelecimento da doença em laranjeiras inoculadas com Xylella fastidiosa. Em relação aos demais tratamentos, as plantas infectadas e mantidas sob condições naturais (sem irrigação) apresentaram maior comprometimento das trocas gasosas, mesmo quando as avaliações fisiológicas foram feitas em período úmido (verão).


Author(s):  
SANTIN GRAVENA

Os 800 mil ha de cultura cítrica produzem aproximadamente 16,8 milhões de toneladas de frutas, destinadas à indústria (variedades Valência e Natal)  e ao mercado de frutas frescas (variedade Pera). deste montante, quase 30% esta voltado para consumo interno. O Manejo Integrado de Pragas (MIP) está sendo adotado em cerca de 25% da área de cultivo. A principal tática é o monitoramento de pragas-chaves, existindo, para a cultura cítrica, dificuldade no controle do ácaro Brevipalpus phoenicícs Geijskes, o qual é associado ao vírus leprose. Este ácaro causou cerca de 10% de perda no ano de 1985; fato que pode se repetir em função dos períodos de estiagem que favorecem esta praga. Cerca de 50 milhões de dólares foram gastos entre 1995-96 pelos citricultores para o controle deste ácaro. Pode-se estimar que já existam mais de 1000 unidades de monitoramento de pragas na área de citrus do Estado de São Paulo. Este número pode aumentar para 2500 quando o MIP for estendido às demais áreas. Outras pragas monitoradas com interesse são a cigarrinha Cicadellinae, vetor da bactéria Xylella fastidiosa e a cochonilha de escama, Selenaspidus articulatus Morgan. A implantação do MIP está sendo feita pelo Governo do Estado, pelas associações de citricultores e pelas empresas privadas de treinamento, consultoria e pesquisa . As outras táticas que estão sendo adotadas pelos  citricultores  e pesquisadores são: a manipulação ambiental e pragas, o controle biológico natural e o controle de pragas por métodos nutricionais. Os controles biológicos artificial e clássico estão ainda em desenvolvimento no Brasil mas já estão incluídos nos programas institucionais do Governo.


2001 ◽  
Vol 91 (6) ◽  
pp. 599-605 ◽  
Author(s):  
Xiaoting Qin ◽  
Vicente S. Miranda ◽  
Marcos A. Machado ◽  
Eliana G. M. Lemos ◽  
John S. Hartung

Strains of Xylella fastidiosa, isolated from sweet orange trees (Citrus sinensis) and coffee trees (Coffea arabica) with symptoms of citrus variegated chlorosis and Requeima do Café, respectively, were indistinguishable based on repetitive extragenic palindromic polymerase chain reaction (PCR) and enterobacterial repetitive intergenic consensus PCR assays. These strains were also indistinguishable with a previously described PCR assay that distinguished the citrus strains from all other strains of Xylella fastidiosa. Because we were not able to document any genomic diversity in our collection of Xylella fastidiosa strains isolated from diseased citrus, the observed gradient of increasing disease severity from southern to northern regions of São Paulo State is unlikely due to the presence of significantly different strains of the pathogen in the different regions. When comparisons were made to reference strains of Xylella fastidiosa isolated from other hosts using these methods, four groups were consistently identified consistent with the hosts and regions from which the strains originated: citrus and coffee, grapevine and almond, mulberry, and elm, plum, and oak. Independent results from random amplified polymorphic DNA (RAPD) PCR assays were also consistent with these results; however, two of the primers tested in RAPD-PCR were able to distinguish the coffee and citrus strains. Sequence comparisons of a PCR product amplified from all strains of Xylella fastidiosa confirmed the presence of a CfoI polymorphism that can be used to distinguish the citrus strains from all others. The ability to distinguish Xylella fastidiosa strains from citrus and coffee with a PCR-based assay will be useful in epidemiological and etiological studies of this pathogen.


2007 ◽  
Vol 3 (11) ◽  
pp. 21 ◽  
Author(s):  
Neide Mayumi Osada ◽  
Maria Conceição da Costa

Este artigo tem como objetivo analisar a participação de mulheres na produção do conhecimento do Projeto Genoma financiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Entre 1997 e 2003, a Fapesp investiu aproximadamente R$ 100 milhões no desenvolvimento do Projeto Genoma FAPESP (PGF), provocando importantes mudanças na Biologia Molecular do Brasil: as instituições de fomento às ciências passaram a privilegiá-la com importantes inversões na área; a bioinformática tornou-se um dos campos mais carentes de profissionais e, por fim, os resultados do Projeto Genoma da Xylella Fastidiosa, primeiro organismo vivo seqüenciado no Brasil, foram publicados em revistas científicas internacionais, incluindo a Nature, tornando-se assim o primeiro país fora da tríade EUA-Europa-Japão a desenvolver projetos genoma. Como conseqüência desse processo, as mulheres perderam espaço enquanto "porta-vozes desta nova ciência", ocupando papéis secundários no projeto.


2003 ◽  
Vol 93 (1) ◽  
pp. 28-34 ◽  
Author(s):  
Helvécio Della Coletta-Filho ◽  
Marcos Antonio Machado

A total of 360 Xylella fastidiosa strains were isolated from sweet orange (Citrus sinensis) cv. Pera plants growing in five geographic regions in the Brazilian state of São Paulo. The genetic variation of these strains was determined by 15 variable number tandem repeat (VNTR) and 58 random amplified polymorphic DNA (RAPD) markers. The mean values of genetic diversity (H) of X. fastidiosa strains within each geographic region determined by RAPD (HRAPD) were substantially lower than HVNTR values. HRAPD values ranged from 0.00 to 0.095, whereas the HVNTR values ranged from 0.024 to 0.285. A highly significant value of Nei's coefficient of gene differentiation (GST = 0.355; P = 0.000) was detected among all five populations. Analysis of the molecular variance (AMOVA) also revealed significant genetic differentiation among regions or populations ( φSTAT = 0.810; P< 0.001). In addition, genetic differentiation among subpopulations (plants) within the regions (φSTAT = 0.699; P < 0.001) and within each plant (φSTAT = 368; P < 0.001) were statistically significant. These high values of genetic differentiation among X. fastidiosa strains from different regions suggest a genetic structure according to region of host origin. However, no apparent correlation between genetic distance and region of origin of populations were supported statistically by Mantel analysis (r = 0.27; P = 0.22).


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