Roberta Tognollo Borotta Uema
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Sarah Nancy Deggau Hegeto de Souza
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Débora Falleiros de Mello
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Verusca Kelly Capellini
O estudo teve como objetivo comparar as prevalências e os fatores determinantes do aleitamento materno em diferentes cidades e estados brasileiros, a partir de pesquisas que utilizaram metodologia semelhante à proposta pelo Projeto Amamentação e Municípios. Para tal, realizou-se revisão sistemática e a busca dos artigos nas bases de dados Lilacs, Scielo, Cochrane, Bdenf, Medline e PubMed, por meio dos descritores aleitamento materno/breastfeeding, prevalência/prevalence, indicadores/indicators, estudos transversais/cross-sectional studies, inquéritos nutricionais/nutrition surveys, inquéritos alimentares/diet surveys e Brasil/Brazil, no período de 1998 a 2013. Selecionou-se 27 artigos, dos quais 08 apresentaram a prevalência do aleitamento materno entre menores de um ano, 11 em até quatro meses, 10 de seis meses, 07 em menores de quatro e seis meses e 04 artigos de tendências temporais do aleitamento materno. Os artigos analisaram a associação entre aleitamento materno e variáveis maternas, como idade, escolaridade, ocupação, paridade, tipo de parto, número de consultas no pré-natal, renda, e licença maternidade. Com relação às variáveis do lactente, o uso de chupeta, peso ao nascer, nascimento em instituições que participavam da Iniciativa Hospital Amigo da Criança, uso de mamadeira, introdução de outro leite e chá, mamar nas primeiras 24 horas de vida e sexo, foram as mais estudadas. Os resultados indicam a necessidade de avaliação e compreensão sobre a eficácia das ações existentes, bem como a criação de estratégias de incentivo e apoio ao aleitamento materno, principalmente às mães primíparas, adolescentes, trabalhadoras e com dificuldades de manejo no início da amamentação.