Olhar de Professor
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Published By Universidade Estadual De Ponta Grossa

1984-0187, 1518-5648

2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-13
Author(s):  
Suzanli Estef ◽  
Rosana Glat
Keyword(s):  

Este ensaio analisa o processo de avaliação de alunos com necessidades educacionais especiais, no contexto da escola básica. A discussão tem como base dados obtidos em entrevistas semiestruturadas com professores e coordenadores pedagógicos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, de três escolas na Cidade do Rio de Janeiro. Esta temática é relevante pela complexidade de avaliar o desempenho acadêmico de alunos cujas demandas não podem ser atendidas por um sistema de ensino estruturado para a homogeneidade, baseado em um modelo de avaliação padronizado, classificatório e meritocrático. A análise dos dados revelou as possibilidades de favorecer a inclusão e aprendizagem a partir da flexibilização e individualização do ensino, desenvolvendo ações pedagógicas que proporcionem critérios e procedimentos avaliativos considerando as características próprias de cada aluno e que tenham como objetivo aprimorar o processo ensino aprendizagem.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-23
Author(s):  
Leonardo Carbonieri Campoy ◽  
Sarha Cardoso

Ao ser identificada como uma criança com problemas de aprendizado, Helena e sua família são lançadas em uma longa e incerta jornada em busca de um diagnóstico para a condição da menina. Acompanhamos esse processo por meio de uma etnografia baseada em observações, conversas com os protagonistas e uma análise de documentos médicos e escolares. A história de Helena serve como elemento empírico para uma reflexão crítica acerca da cultura da escolarização contemporânea. Argumentamos que os problemas de aprendizado da menina são indícios de um modelo escolar incapaz de lidar com as diferenças de subjetividades. A escola contemporânea ainda apresenta marcas de uma instituição fundada, no século XIX, sob o propósito da disciplinarização. Assim, a história de Helena é um caso que permite refletir sobre a inclusão escolar a contrapelo, isto é, por meio do entendimento dos mecanismos simbólicos e práticos que realizam a exclusão escolar. Como argumento conclusivo, o artigo aponta para as potencialidades que as etnografias e as subjetividades podem oferecer aos estudos de inclusão e de exclusão escolares.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-17
Author(s):  
Nerise Maia Guazzelli ◽  
Paula Fontana Fonseca
Keyword(s):  

O presente artigo apresenta o resultado de uma pesquisa que teve por objetivo identificar a presença da temática “transtorno do espectro do autismo (TEA)” nos conteúdos programáticos das disciplinas de graduação dos cursos de pedagogia e extrair, por meio da análise de conteúdo (BARDIN, 1977), as diversas compreensões concernentes ao tema nesses currículos. Para tanto, foram estudadas as ementas das disciplinas dos currículos de graduação em pedagogia de três Instituições de Ensino Superior do município de São Paulo. A partir do procedimento de análise três categorias foram formuladas: aspectos legislativos do TEA; aspectos médico-psicológicos do TEA e aspectos subjetivos do TEA. Foi possível apreender a prevalência, na abordagem ao tema proposta pelas disciplinas, dos aspectos legislativos – que fazem referência à presença da legislação e documentos normativos - e médico-psicológicos – categoria na qual prepondera a definição diagnóstica e de desenvolvimento humano.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-18
Author(s):  
Marilza Pavezi ◽  
Priscila Benitez ◽  
Rosana de Castro Casagrande

O objetivo deste artigo é discutir a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, a partir da parceria colaborativa entre escola e universidade. Como fundamentação teórica foram utilizados Bourdieu (2014); Rousseau (1995, 2008) e diversos autores da Educação Especial e Inclusiva. Para atingirmos o objetivo, o trabalho qualitativo, de cunho bibliográfico abarcou aspectos voltados: (i) conceitos, concepções e paradigmas que permeiam a Educação Especial brasileira; (ii) Atendimento Educacional Especializado na perspectiva da Educação Inclusiva; e (iii) O papel da universidade brasileira e o campo acadêmico da Educação Especial: ações extensionistas, de ensino e de pesquisa. Destacamos que é fundamental uma atuação acadêmica que supere os discursos individuais, dada à interdisciplinaridade necessária para solução das demandas educacionais típicas desse contexto.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-17
Author(s):  
Érica Costa Vliese Zichtl Campos ◽  
Márcia Denise Pletsch ◽  
Camyla Antonioli
Keyword(s):  

Este artigo discute as vivências e expectativas maternas sobre a escola e o desenvolvimento de crianças com deficiência múltipla decorrente da Síndrome Congênita do Zika Vírus (SCZV). Uma pesquisa qualitativa foi realizada com base em entrevistas semiestruturadas com quatro mães de crianças com SCZV residentes em municípios da Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro. O artigo argumenta que o acesso à Educação Infantil em turmas comuns contribuiu para o desenvolvimento das crianças. Também, foi verificado que, em complemento às ações desenvolvidas pelos professores na escola, as mães desempenharam um papel importante ao estimularem a funcionalidade das crianças em casa. Sendo assim, conhecer as concepções maternas se mostra relevante, visto que estas podem contribuir para práticas inclusivas, favorecendo a participação da criança com SCZV nas atividades escolares, e consequentemente, melhorando a sua qualidade de vida.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-20
Author(s):  
Denize Cristina Kaminski Ferreira ◽  
Marcos Cezar Simioni da Cruz

A legislação atual assegura o direito à educação de forma irrestrita aos cidadãos brasileiros, independentemente de qualquer condição, desse modo, a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais preferencialmente na rede regular de ensino constitui-se como um dever do Estado. Entende-se que a formação de docentes não pode desconsiderar este contexto. Assim, neste trabalho apresenta-se uma experiência de estágio supervisionado no Atendimento Educacional Especializado, realizada na rede municipal de Campina Grande do Sul (PR), a qual conta com sete salas de recursos multifuncionais que atendem a 84 crianças público-alvo da Educação Especial. Nestas salas foram alocadas 35 estagiárias do curso de Pedagogia de uma Instituição de Ensino Superior local, com o intuito de oportunizar vivências nesta modalidade de ensino, em contexto de pandemia. Este relato evidencia potencialidades advindas de parcerias estabelecidas entre Educação Especial e comunidade escolar, fomentando reflexões profícuas acerca da garantia do direito à educação na perspectiva inclusiva.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-24
Author(s):  
Bruna Olívia da Silva Lopes ◽  
Vinícius Catão de Assis Souza ◽  
Regina Simplício Carvalho

Investigou-se neste trabalho o potencial dos espaços não formais de educação para favorecer o ensino e a aprendizagem dos conceitos químicos, tendo o foco nas questões educacionais que perpassam a inclusão. Assim, nesta pesquisa qualitativa/exploratória entrevistou-se seis professores de Química de duas escolas públicas de Viçosa (MG) sobre o trabalho nestes espaços e as Investigou-se neste trabalho a percepção de professores de Química sobre o potencial dos espaços não formais para favorecer o processo de ensino e aprendizagem dos conceitos químicos, tendo o foco nas questões educacionais relativas à inclusão. Nesta pesquisa qualitativa/exploratória entrevistou-se seis professores de Química em duas escolas públicas de Viçosa (MG), abordando o trabalho nestes espaços não formais e as possibilidades que eles apresentam para incluir diferentes estudantes. As entrevistas semiestruturadas foram transcritas e analisadas com base na Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que, embora haja dificuldades logísticas, os professores avaliaram que nestes espaços os estudantes interagem mais com novos saberes e com os colegas, contextualizando a Química. Concluiu-se que os dois Museus analisados não estavam preparados para atender os estudantes público-alvo da Educação Especial devido a falta de acessibilidade física e linguística, além da escassez de tecnologias assistivas para acessar as informações dos acervos em exposição. possibilidades que eles apresentam para incluir diferentes estudantes. As entrevistas semiestruturadas foram transcritas e analisadas com base na Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados apontaram que embora haja dificuldades logísticas para visitar os Museus, os professores avaliaram que nestes espaços os estudantes interagem mais com novos conhecimentos e com os colegas, aproximando a Química do dia a dia. Concluiu-se ainda que os Museus analisados não estavam preparados para atender estudantes público-alvo da Educação Especial, devido à falta de acessibilidade física e linguística, além da escassez de tecnologias assistivas para acessar informações dos acervos em exposição.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-14
Author(s):  
Cleusa Inês Ziesmann ◽  
Caroline de Oliveira Schneider ◽  
Sonize Lepke

A inclusão da criança com deficiência no ensino regular é uma temática que tem gerado inúmeras discussões. Refletir sobre a forma como os professores avaliam o processo de aprendizagem dos seus estudantes é essencial para o sucesso do processo inclusivo e para o enfrentamento das dificuldades. Dessa forma, o objetivo deste artigo é refletir sobre o processo de avaliação dos sujeitos incluídos no ensino regular e a forma como esses profissionais conseguem se movimentar diante do processo de ensino e de aprendizagem para que a sua avaliação seja realizada com respeito ao ritmo e às especificidades de cada um. Para isso, realizou-se uma revisão bibliográfica com recorte temporal entre 2018 e 2019, e coleta de dados a partir dos periódicos selecionados na área de Educação e Química e subárea da Educação Especial/Inclusiva por meio do acesso ao site da Fundação de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), e de revistas científicas com Qualis A1 e A2, utilizando os descritores Educação Inclusiva, Avaliação, Formação Docente, e Educação de Surdos. Para a construção das análises, utilizou-se a Análise Textual Discursiva, de Moraes e Galiazzi (2011), que revelou que muitos estudos ainda são necessários. Como desdobramento desta pesquisa, optou-se pelo aprofundamento da percepção dos professores que atuam na Educação Inclusiva quanto à avaliação e ao processo de ensino na escola regular, o que denota a necessidade de os cursos de formação de professores discorrerem sobre o tema nos seus processos formativos. Nesse sentido, discutir a avaliação e o processo de ensino de estudantes com deficiência e que apresentam dificuldades, exige refletir sobre a formação inicial para a efetivação de um processo inclusivo justo, igualitário e de direito.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-15
Author(s):  
Francélio Ângelo de Oliveira ◽  
Adéle Cristina Braga Araújo

Este artigo, de natureza bibliográfica, pretende discutir a inclusão escolar em interface com as determinações da racionalidade neoliberal. Para tanto, ancorou-se nas discussões trazidas por autores como Silveira Bueno (2004), Rigo (2018) e Laval (2019), dadas as suas contribuições ao debate acerca da história da escolarização das pessoas com deficiência, às reflexões sobre o pensamento neoliberal e à relação entre inclusão escolar e neoliberalismo. Os resultados revelam que a inclusão escolar, na perspectiva neoliberal, funciona como dispositivo de ajustamento e normalização para a fabricação de características individuais adequadas à inserção dos indivíduos na arena competitiva do mercado. No entanto, entende-se ser imprescindível se contrapor à lógica neoliberal, de modo que a escola comum seja compreendida como um espaço de todos e para todos, que elimine o dualismo educacional que seleciona e exclui. Nesse sentido, é necessário ultrapassar os limites do contexto neoliberal para se alcançar efetivamente a escola inclusiva.


2021 ◽  
Vol 24 ◽  
pp. 1-22
Author(s):  
Vitória de Araujo Zanchetti ◽  
Solange Franci Raimundo Yaegashi ◽  
Sharmilla Tassiana de Souza

Como integrantes do público alvo da educação especial, os estudantes com Altas Habilidades/Superdotação têm direito ao atendimento educacional especializado. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo analisar o estado do conhecimento sobre o trabalho desenvolvido nas Salas de Recursos Multifuncionais e nos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica, buscando analisar as teses e dissertações publicadas na base de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (BDTD/IBICT), no período entre 2011 a 2020. Os resultados revelam que o trabalho desenvolvido no AEE enfrenta muitos desafios, como: dificuldades na identificação desses discentes, o não cumprimento das políticas públicas, infraestrutura precária e formação deficitária dos profissionais que atuam com este público. Concluímos que apesar das dificuldades, este atendimento se mostra de suma importância a este alunado.


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