Revista Criação & Crítica
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Published By Universidade De Sao Paulo Sistema Integrado De Bibliotecas - Sibiusp

1984-1124, 1984-1124

Author(s):  
Natalie Lima
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O presente artigo busca mostrar como a teatralidade, em Roland Barthes, foi um dispositivo por ele utilizado ao longo de sua produção para encenar a si mesmo e construir sua figura de intelectual e escritor, bem como para ensaiar uma nova relação com a literatura e a crítica, cada vez mais cênica, a partir dos últimos anos de sua produção, sobretudo no curso A preparação do romance. Ali, o desejo de escrita, nomeado por Barthes como “Vouloir-Écrire”, se espacializa e traz consigo potências cênicas e romanescas. A sala de aula de A preparação do romance é então o palco para onde parte da produção barthesiana conflui, mas não se resolve.


Author(s):  
Maria Clara da Silva Ramos Carneiro ◽  
Lauren Silva Nascimento
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Em seus cursos e textos, Roland Barthes descortinava a “cena da escritura”: a partir de uma seleção de textos apresentava a forma como determinadas figuras, palavras e vocabulários se atualizavam a cada texto, a cada contexto. Conhecido como o crítico que matou o Autor, Barthes também se inscreve como personagem de uma narrativa intelectual fascinante: nos últimos anos de vida, seu luto público pela morte da mãe e a disseminação de elementos de si em textos e aulas reverberaram como a escrita de um romance real, um romance perdido ou escondido que se confunde com seu pensamento crítico da literatura.


Author(s):  
Mariana Cobuci Schmidt Bastos
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Este texto é um exercício de escrita com Roland Barthes e Ana Cristina Cesar, pensado e escrito a partir do curso “Roland Barthes: da pesquisa à sala de aula”, ministrado por Claudia Amigo Pino na Universidade de São Paulo no segundo semestre de 2020. Buscou-se, aqui, tal como faziam esses autores, sair da dinâmica do escrever sobre – trata-se, então, de uma produção a partir da leitura de diferentes textos de Barthes e Ana Cristina, uma tentativa de fazer ver e de promover em outros a paixão que reconheço neles, em suas escrituras.


Author(s):  
Cristiano Bedin da Costa ◽  
Marcos da Rocha Oliveira
Keyword(s):  

O trabalho do texto consiste em afirmar a potência do isolamento barthesiano hoje. O luto, afeto vivo e presente, será o princípio que unifica a docência, a escrita e a vida: no último Roland Barthes, em nós. Aulas, datas, imagens e um arquivo de leituras translúcidas lancinadas por feixes de luz a demandarem uma atualização das formas em um corpo que escreve. Não há nada a superar, visto que a dor é ocasião. Escrevemos a fantasia de tal solidão tendo o texto barthesiano, a docência que praticamos e, como oximoro, o nosso viver-junto enquanto potencial ativo de uma Vita Nova. Assim, dispomos quatro precisões: o luto se manifesta pelo e no trabalho, como a marca a animar a produção presente; atualizado em uma aula, o luto harmoniza o afeto da perda e a criação didática: não poder desenvolver, não poder sustentar, não poder impor; o luto só pode ser experimentado de modo instantâneo: surpreende como experiência inaugural e, portanto, potencialmente mutativa (o insustentável como condição); e o luto permite apenas sua vivência (traduzida, inocentemente, em prática), jamais seu domínio. Lecionar, escrever, pesquisar, viver como se um Amador. Disponibilidades luminosas à beira-fôlego: entrar vivo na morte. É disso que se trata.


Author(s):  
Leandro Bohnhoff

En Roland Barthes por Roland Barthes (2018 [1975]), el crítico francés nos exhorta a leer su ensayo autobiográfico como dicho por un personaje de novela. Este es uno de los hitos donde se suele ubicar el comienzo del denominado "último Barthes", etapa marcada por una voluntad expresa de que su obra tienda a la novelización. Unos años después, en la Lección inaugural (2015 [1978]) dictada en 1977, se autofigura como un "sujeto incierto" por no haber escrito más que ensayos. El presente trabajo se propone leer la escritura de La cámara lúcida (2009 [1980]) en el horizonte de esa doble tensión. El polo novelístico de dicha tensión, además de las propias inquietudes de Barthes por el carácter eminentemente realista de toda literatura, nos permite preguntarnos el modo en que el libro barthesiano sobre la fotografía pone en juego la mímesis realista a través de ciertos aportes de Walter Benjamin (Cfr. 2007). Por otro lado, el polo ensayístico, que impulsaría a formular un pensamiento verdaderamente crítico, invoca la inquietud de leer la obra en su dimensión formal (en el sentido adorniano de la expresión [Cfr. 2013]). Ambas líneas de pesquisa iluminan el problema del medio o la mediación como eje central de la tensión entre novela y ensayo.


Author(s):  
Gabriela Simón

Este artículo recoge la vigencia y la actualidad del legado barthesiano; legado que se muestra a partir de diversas figuras que se dibujan a lo largo de sus textos. Las figuras propuestas para pensar la herencia de Barthes son: el enunciador tantálico, el átopos o extranjero, el semiólogo enamorado, el deseo de lo neutro y el “querer-vivir”.  Así se configura un mapa posible, hecho de figuras que dialogan entre sí, dicho de otro modo, se constituye un trazado que permite múltiples entradas y posibilidades de recorrido. La singularidad del pensamiento de Roland Barthes, diseminado en estas figuras, permite entrever su  potencia para “pensar el presente”, como quería Michel Foucault. Dicho de otro modo, se trata de una mirada que abre un horizonte que posibilita fabricar otros modos de pensar, de leer y de escribir.  


Author(s):  
Leonardo Costa de Sá

Author(s):  
Julia Bunemer Nojiri

Profundamente tocado pelos escritos do filósofo que declarou a morte de Deus, Barthes analogamente declara a morte do autor; dada a impossibilidade de conhecimento claro e distinto, a exposição de sua contra teoria do texto deve ser condizente: fragmentada e exposta através de metáfora. Assim, este artigo tem por mote abrir caminho para uma aproximação entre a dança e a escritura de Barthes, mostrando-se a necessidade de um estilo de exposição em que conceitos são metaforizados e articulados para se movimentar, impulsionados pelo que se afirma no lugar da ciência: o prazer. Para tanto, será revista a influência de Nietzsche sobre Barthes, de modo a evidenciar a necessidade de uma tal escrita, que culminará em O prazer do texto barthesiano, marco na vida escritural de Barthes em que teoria e sensualidade se confundem, como aqui se quer mostrar.


Author(s):  
Luciana Barreto Machado Rezende
Keyword(s):  

Em sua consciência acerca do ofício literário, as formulações ficcionais, as indagações filosóficas e as inovações estéticas adotadas pelo escritor pernambucano Osman Lins ao longo de toda sua obra, em especial no romance Avalovara (1973), coincidem com as proposições de Roland Barthes relativas ao “texto de fruição” – a provocar desestabilidade, desconforto, estado de perda e vacilação quanto às bases históricas, culturais e psicológicas do leitor. A assumida crise por parte do escritor e do leitor na relação com a linguagem e a representação é ilustrada neste artigo por meio do mito de Babel e os signos de infortúnio e incomunicabilidade que caracterizam a personagem alemã Roos em seu desencontro linguístico com o protagonista Abel da obra osmaniana. Edificada sob o propósito de alcançar o céu, a Torre de Babel é associada a desentendimento, desordem, dispersão, resultando em desventura, malogro e ruína. Ao lado de Roland Barthes, reflexões de Zumthor e Benjamin se fazem importantes para compreender a noção de inacabamento, confirmando como a linguagem se mostra falha e insuficiente. A partir do registro barthesiano de gozo e fruição, sublinhamos no romance em questão o tensionamento narrativo a partir de elipses sintáticas, esgarçamento textual, embaralhamento de fonemas e fusionamento de vocábulos.


Author(s):  
Luís G. Soto
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El filósofo francés Roland Barthes (1915-1980) propone el contrato como modo de regulación de las relaciones personales. Al especificar la forma y el contenido de cada relación, Barthes pretende evitar dos posiciones opuestas y extremas que distorsionan el intercambio: el egoísta, que toma y no da; el santo, que da y no pide. Ambas figuras bloquean o frustran la igualdad y la reciprocidad por las que se debe regir la interacción en las relaciones personales. Ahora bien, ¿de qué contrato o contratos se trata? y ¿cuáles serían sus características? En este trabajo, intentaremos responder a estas preguntas examinando tres tipos de relaciones, el sexo, la amistad y el amor, tal como aparecen en los escritos de Barthes. Contemplaremos estas cuestiones desde el punto de vista de la filosofía moral y pondremos el foco en los aspectos éticos y políticos.


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