Argumentos - Revista de Filosofia
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Published By Portal De Periodicos Da UFC

1984-4255, 1984-4247

2021 ◽  
pp. 105-114
Author(s):  
João Batista Farias Junior

Hannah Arendt expresses several critiques of the Western philosophical tradition in her work due to conceptual misunderstandings that played a crucial role in the course of many events in our history. This article attempts to understand how concepts such as power, freedom, and sovereignty appear in Arendt's thinking and shed light on our understanding of politics. Thinking about the relationship between these elements allows us to understand that there are other possibilities for politics besides representative democracies. It is about seeking the centrality of politics as an exercise of freedom that is only possible when we meet and act in concert.


2021 ◽  
pp. 7-18
Author(s):  
Alonso Zengotita

Heidegger postula a Nietzsche como el último metafísico, en una línea que puede rastrearse hasta Platón y que históricamente ha desplegado un encubrimiento del ser. En el presente artículo se buscará abordar la crítica de Heidegger a Nietzsche con el objetivo de dar cuenta que la misma se sostiene desde un recorte de la relación valor-verdad nietzscheana. La hipótesis central sostendrá que, mientras Heidegger busca posicionar – a partir del recorte mencionado - su crítica en términos analítico-argumentativos, la misma se despliega más bien a partir del valor que cada autor le da a la verdad en términos de fundamento.


2021 ◽  
pp. 54-63
Author(s):  
Mário Motta Maximo

Nas últimas décadas, é possível observar um crescente interesse nas contribuições do pensamento moral e político aristotélico para o fenômeno econômico. Alguns pesquisadores buscaram demonstrar que as teorias dos preços modernas possuem origem no corpus aristotelicum. Nesse caso, Aristóteles já foi visto como pai da teoria do valor trabalho (Gordon, 1964); da teoria do valor baseada na demanda (Soudek, 1952); e de nenhuma das duas (Meikle, 1995). Outros pesquisadores afirmam encontrar em Aristóteles considerações teóricas que auxiliam na reformulação de nossa própria visão econômica (Sen, 1987). Esse artigo se insere em ambos os esforços. A nossa tese é que, em Aristóteles, os preços estão vinculados à reciprocidade e à amizade da comunidade política. Como a ciência econômica moderna ignora esse fundamento, ela acaba por confundir os meios com os fins da troca. Desse modo, o artigo procura contribuir para reavivar o devido lugar da justiça no debate econômico.


2021 ◽  
pp. 92-104
Author(s):  
Ronaldo Filho Manzi

Há centenas de leituras sobre a clássica obra de Machado de Assis Dom Casmurro. Não buscamos aqui fazer uma análise das leituras desta obra. Partimos de uma interpretação que se baseia na reflexão de Giorgio Agamben (O sacramento da linguagem) sobre o problema do destino/juramento/perjúrio/maldição. Será justificado ao longo do texto porque a escolha da obra de Assis para uma análise do que nos traz Agamben. Mostraremos que o tema central de Dom Casmurro, no fundo, é a questão do juramento/perjúrio. O que nos intriga é: se trata de uma comédia ou uma tragédia?


2021 ◽  
pp. 81-91
Author(s):  
Enock Da Silva

Durante os anos de 1881 e 1885, Nietzsche teve as primeiras intuições, escreveu e publicou a obra Assim falou Zaratustra. No presente texto, nos deteremos às circunstâncias que ladearam este acontecimento tendo como base as correspondências que o filósofo escreveu para várias pessoas no período. Serão abordados apenas os momentos iniciais nos quais se retrata o Zaratustra, quando o pensador alemão  destaca a relação sempre presente nas missivas, entre pensamento e natureza; estabelece proximidade entre o ato de escrever, atividade que ele entendia como tarefa, ao pensamento e a vida. Nietzsche avaliou também os seus problemas pessoais de saúde e ao mesmo tempo, o da debilidade coletiva, o que exigia uma “ajuda a si mesmo”, para enfrentar tanto as enfermidades pessoais, como aquelas impostas pela vida gregária. A  arte, nas suas diversas manifestações, mas, sobretudo a música figuraram como meios educativos e curativos, através dos quais ele pode buscar impulso para criar, para ser um soldado, capaz de dar vida a uma obra pujante, como o Zaratustra. Um livro sério e alegre, gestado dentro de uma ambiência particular e social na qual era necessário transformar “o sofrimento em ouro”.


2021 ◽  
pp. 126-135
Author(s):  
Gionatan Carlos Pacheco

JOACHIM, H. H. A study of the Ethics (Ethica ordine geometrico demonstrata). Oxford: Clarendon Press, 1901, Book III,  Cap. 4, pp. 292-309.


2021 ◽  
pp. 64-80
Author(s):  
Tiago Tendai Chingore ◽  
Elnora Gondim

O artigo debate sobre as concepções africanas do Ser humano a partir da Bantu Philosophy de Placide Tempels, partindo da obra African Philosophy: Myth and Reality. Procuramos fazer uma desconstrução e construção da crítica avançada, à etnofilosofia de Placide Tempels na sua obra Bantu Philosophy (Filosofia Bantu). Portanto, falar de Placide Tempels evoca, de certo modo, toda uma série de questões e debates que estão intimamente relacionados com a existência da primeira tentativa de construir e sistematizar a filosofia africana. Na verdade, não se pode falar da filosofia africana sem fazer menção à Tempels em sua obra Bantu Philosophy de (1945). Tempels foi o primeiro autor que trouxe a questão de filosofia “Bantu” à superfície. Neste contexto, a obra African Philosophy: Myth and Reality de Paulin Hountondji, criou um movimento intelectual bastante forte, que despoletou debates filosóficos fervorosos nos últimos anos. No seu prefácio, Hountondji inicia o debate considerando Husserl, como sendo o filósofo que teria criado algumas formas, técnicas e ideias intelectuais que permitiram a filosofia de ser uma ciência rigorosa. Na mesma linha de pensamento, Hountondji evoca René Descartes no seu Cogito[1], onde defendia que todas as doutrinas deveriam possuir um valor, uma responsabilidade intelectual e uma justificação lógico-racional. Para tanto, o trabalho apresenta-se estruturado em duas partes, onde na primeira parte: faço uma fundamentação do pensamento de Placide J. Tempels e da sua teoria sobre a Filosofia Bantu, descrevo seu perfil, sua concepção de ontologia Bantu e a sua visão em torno da filosofia bantu. Na segunda parte, apresento a ideia proposta por Paulin Hountondji e a sua crítica unanimista à etnofilosofia de Tempels, onde apresento as influências que ele teve, a crítica que faz à etnofilosofia de Tempels, aqui invoco vários filósofos africanos que abordam sobre o tema em estudo, e, por fim, as considerações finais.   Palavras-chave: Filosofia Africana. Etnofilosofia. Ontologia.  Força vital. Ser Humano.    


2021 ◽  
pp. 43-53
Author(s):  
José Wilson da Silva

Uma das características marcantes de Sócrates é o seu modo de examinar. Através da investigação apoiada em uma série de perguntas intercaladas por respostas de um interlocutor, Sócrates segue um caminho de negação das teses que lhes são apresentadas até chegar a um total impasse nesta busca. Sócrates chama de elenchos (refutação) ao seu procedimento habitual e ficou bem conhecido pelo o que nos é apresentado nos primeiros diálogos de Platão. Por outro lado, há no diálogo Sofista, na sexta definição, a associação do elenchos à atividade sofística e, ainda, é apresentado como um método educacional. Estes dois casos são matéria de debate entre os estudiosos, que consideram que o elenchos nesta passagem do Sofista não é o mesmo método dos primeiros diálogos de Platão, principalmente, por ser considerado um método educacional; já o elenchos dos primeiros diálogos serviria apenas para mostrar que o interlocutor sustenta opiniões conflitantes sobre os assuntos morais. Pretendemos, portanto, mostrar que Platão não está apresentando uma nova compreensão do elenchos e, ainda, que já era pensado como um método educacional em diálogos anteriores.


2021 ◽  
pp. 115-125
Author(s):  
Savio Gonçalves dos Santos ◽  
Gabriele Cornelli

A perda da capacidade de compreensão do tempo presente, marcada pela instrumentalização da razão, abandonando a dimensão metafísica, atinge a própria condição existencial humana, gerando uma anacronia. Diante disso, faz-se necessário apresentar e compreender as causas que levaram a essa condição, a partir da construção de uma fenomenologia da modernidade, através da leitura de Henrique Cláudio de Lima Vaz. A partir daí, será possível estabelecer um caminho que consiga explicar o contexto da sociedade atual, sua complexidade e a geração de seu enigma: a inexistência de um ethos. Inexistindo o ethos como referência fundante do ethos-hexis, a praxis perde seus referenciais, sendo orientada não pelo finalismo do logos – absoluto da razão –, mas pelas necessidades meramente objetificadas, marcadas pelo relativismo dos valores e por práticas egoístas. De maneira direta, essa alteração na realidade tempo-histórico-social-ética fará com que o humano acabe por perder sua liberdade e, consequentemente, sua identidade.


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