Estudos Ibero-Americanos
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Published By Edipucrs

1980-864x, 0101-4064

2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e41466
Author(s):  
Angela Maria de Castro Gomes ◽  
Patricia Tavares Raffaini ◽  
Kaori Kodama

-  


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e40369
Author(s):  
Diogo Jorge de Melo ◽  
Samuel Silva Rodrigues de Oliveira
Keyword(s):  

O artigo analisa a trajetória e os projetos de identidade afro-brasileira agenciados por Lygia Santos. Mulher e intelectual negra, filha dos músicos Donga e Zaira de Oliveira, investiga-se a sua relação com a produção cultural no Rio de Janeiro no período entre 1934 a 1980, a partir da análise de sua posição social contextualizada em três configurações sócio-políticas: na sua família, no Renascença Clube e na “Casa de Lygia Santos”. Através desses espaços compreende-se a formação das identidades construídas pela personagem, bem como ela se tornou mediadora de projetos culturais associados às memórias e identidades negras no Rio de Janeiro. O artigo faz uso de testemunhos orais, pesquisas em jornais e arquivos para construir um perfil da trajetória e dos projetos da intelectual negra.


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e35888
Author(s):  
Luis Balkar Sá Peixoto Pinheiro

A chegada de um número significativos de  imigrantes portugueses à capital amazonense e sua atuação no período compreendido pela expansão e decadência da economia de exportação da borracha é tomada como mote para a compreensão das disputas e dos conflitos étnicos que se materializaram na formação do proletariado amazonense entre os anos de 1890 e 1930. Em que pese a insistência de lideranças operárias no sentido da reafirmação do internacionalismo da classe operária, as relações entre trabalhadores portugueses e brasileiros em Manaus foi tensa durante todo o período e muitas vezes assumiu preocupante radicalidade, lembrando, inclusive, os movimentos “fora galegos”, que ocorreram em diversas regiões do Brasil na segunda metade do século XIX. Não sem razão o uso de expressões e adjetivos depreciativos lançados aos portugueses – “galegos”, “pés de chumbo”, etc. – se manteve como prática comum na cidade, e se mostrou bastante amplificado entre os trabalhadores, principalmente no momento de derrocada econômica, transformando as tensões étnicas numa das mais sensíveis questões a dificultar a formação de uma classe operária consciente de seus papel e coesa em suas dimensões de organização, mobilização e luta.


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e40388
Author(s):  
Daiane Silveira Rossi ◽  
Luiz Otávio Ferreira ◽  
Nara Azevedo
Keyword(s):  

O artigo tem como objetivo abordar um novo padrão de sociabilidade de gênero forjado nos ambientes educativos e científicos da cidade do Rio de Janeiro nos anos 1940 e 1950. Ali se institucionalizaram práticas de mediação cultural dirigidas para a educação em ciências e a divulgação científica. Naqueles espaços surgiram oportunidades de recrutamento de estudantes e profissionais para carreiras científicas em instituições que após a Segunda Guerra Mundial passaram a oferecer oportunidades de profissionalização para mulheres. Essas questões são tratadas à luz da relação entre Newton Dias dos Santos (1916-1989), cientista mediador cultural, e Dyrce Lacombe (1932-), uma jovem estudante de quem ele foi professor e orientou para seguir a carreira científica.


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e41039
Author(s):  
Daniel Aarão Reis

O artigo estuda o crescimento das tendências autoritárias no contexto das revoluções russas e do socialismo soviético. Depois de um período de transição, entre outubro de 1917 e julho de 1918, tais tendências se consolidariam durante as guerras civis, entre 1918 e 1921, consideradas como uma revolução na revolução, consumando um ciclo autoritário, verdadeiro berço do socialismo soviético. O comunismo de guerra e a incorporação de uma perspectiva nacionalista também seriam aspectos integrantes das guerras civis, transformando o sentido do ciclo democrático (revoluções de 1905 e de 1917 - fevereiro e outubro), reorientando-o num sentido autoritário que perduraria até à desagregação da União Soviética em 1991.


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e40242
Author(s):  
Avelino Romero Pereira

O estudo parte da análise de duas polcas publicadas como suplementos musicais da revista A Estação (Rio de Janeiro, 1879-1904), uma por um compositor de renome e outra anônima, base para se especular sobre a possível autoria feminina por trás do anonimato. A música como objeto e como tema é contextualizada na própria revista, em diálogo com artigos e narrativas e com a linguagem visual da mesma. Partindo-se do conceito de imagéité proposto por Jacques Rancière, discute-se a articulação entre o visível e o legível, ao que se soma o audível, tendo em conta as 29 composições ali publicadas. Em seguida aborda-se o tema das visibilidades femininas, entendidas a partir das representações de figuras de mulheres nas capas de algumas das partituras e da exposição pública das compositoras de sete músicas. Discute-se também a invisibilização posterior dessas mulheres, tomando-se por base a crítica feminista à musicologia tradicional, que hiperdimensiona o repertório “sério” em detrimento das danças de salão.


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e40390
Author(s):  
Sheila Schvarzman

Beatriz Roquette Bojunga (1911-1999) atuou por 30 anos no Instituto Nacional de Cinema Educativo, o INCE (1936-1966). Ao longo desse período foi de secretária a diretora da filmoteca e executou atividades ligadas à organização da produção e divulgação dos filmes da primeira produtora oficial do país. Braço direito de Humberto Mauro, ao contrário do que se estabeleceu na bibliografia, ela também participava de filmagens. Assim, menos do que uma faz-tudo, como designava sua função, ela teria sido o que se denomina hoje ‘diretora de produção’ do INCE e sua divulgadora, atuando, assim, como mediadora cultural entre a instituição, especialistas e o público que ajudou a criar. É o que se busca mostrar neste artigo, levando em conta o silêncio no relato de Bojunga sobre seu estatuto no INCE – devido à irrelevância atribuída às atividades profissionais de mulheres, pelos homens e pelas próprias mulheres, e à escassez de documentação escrita sobre sua atuação. No entanto, se os interditos apontam questões de gênero, estes são atravessados e toldados pelo pertencimento social.


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e38390
Author(s):  
Antonio Gasparetto Júnior

-


2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e41464
Author(s):  
Angela Maria de Castro Gomes ◽  
Patricia Tavares Raffaini ◽  
Kaori Kodama

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2021 ◽  
Vol 47 (3) ◽  
pp. e39054
Author(s):  
Camila Borges da Silva

Após a independência do Brasil, com a adoção das idéias liberais, os modelos hierárquicos do Antigo Regime passaram a ser repensados. Embora a nobreza tenha sido incorporada ao novo Império que se estabelecia, isso não ocorreu de forma pacífica e sem contestação. Alguns grupos políticos questionaram a existência da nobreza a contrapondo a um outro modelo hierárquico proveniente do liberalismo, onde haveria a primazia dos méritos, capacidades e virtudes. Na busca de uma profunda incorporação dos critérios liberais, determinados atores políticos, chamados de “exaltados” e entendidos como portadores de um liberalismo radical, incorporaram a seu vocabulário termos como igualdade e democracia. O objetivo do artigo é analisar o discurso sobre estes termos presente no jornal Nova Luz Brasileira, atribuído a essa corrente liberal radical e exaltada, para que se possa estabelecer as visões sobre as hierarquias sociais presentes no mesmo.


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