Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia
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Published By Universidade De Sao Paulo Sistema Integrado De Bibliotecas - Sibiusp

2448-1750, 0103-9709

Author(s):  
Adriana Russi ◽  
Denise Fajardo

Tabela com guia de fontes de informação. 


Author(s):  
Cooni Wai Wai ◽  
Camila Pereira Jácome

Este trabalho apresenta algumas reflexões sobre as transformações e continuidades técnicas do modo de fazer cerâmica das oleiras da etnia Wai Wai. O estudo de caso foi feito na aldeia Mapuera, situada no Rio Mapuera, afluente da margem direita do Rio Trombetas, no município de Oriximiná (PA). Através do levantamento e registro, vamos estudar a transformação ao longo do tempo, dos anos 40 (século XX) até os dias atuais, de como as mulheres de diferentes grupos, atualmente alcunhados de Wai Wai, fazem a cerâmica.


Author(s):  
Gottfried Polykrates ◽  
Sayuri Arakawa

Escrito em homenagem póstuma ao antigo diretor do Museu Goeldi (Walter Albergo Eglers), nesse texto Polykrates apresenta informações gerais não apenas sobre os índios então nominados como Kashuiéna, mas também traça um panorama dos demais povos e sua distribuição pelo interflúvio Trombetas-Mapuera-Nhamundá e fronteira com a então Guiana Inglesa. Em seguida descreve aspectos da vida ritual dos Kashuiéna, com base nas informações obtidas em suas estadias na região, diretamente com piases (pajés) desse grupo, e também discorre brevemente sobre alguns itens da cultura material e vestimentas (antigas e então em uso), de homens e mulheres, com ênfase nos estojos penianos masculinos e saias femininas (de fibras e de miçangas).  


Author(s):  
Albert Kruse ◽  
Ingrid Lenk

Neste texto, Kruse apresenta algumas informações esparsas sobre os Katxuyana, denominados pelo autor como Kaciana, seguidas de uma lista de palavras recolhida na cidade de Óbidos/PA, no ano de 1931, junto a um informante katxuyana que estava então de passagem por aquela cidade.


Author(s):  
Gottfried Polykrates ◽  
Susana Kampft Lages

Em nova vista aos índios Katxuyana, então nomeados Kashuiéna, desta vez em aldeia às margens do rio Trombetas, Polykrates busca investigar um aspecto em particular do final da Festa do Kurínguri, que consiste no banho coletivo que os convidados recebem com Harujukúru (feito à base de água e banana espremida). Busca então, em uma narrativa mítica que colheu durante essa visita, sobre Puetáretpo, alguma explicação para o significado dessa prática. Para além disso, tece hipóteses sobre as suas origens migratórias, supondo que tenham sido habitantes das margens do Amazonas, e menciona como possíveis ancestrais os seguintes nomes de povos: Orámiena, Tohiéna, Pauxys, Waríkiana.


Author(s):  
Thandryus Augusto Guerra Bacciotti Denardo

O Projeto Quebra-Anzol realizou, nas últimas quatro décadas, pesquisas intensivas e sistemáticas de campo na região do Triângulo Mineiro, a fim de buscar estabelecer a história de longa duração da ocupação territorial Kayapó Meridional. Particularmente, o sítio Santa Luzia, localizado em Pedrinópolis/MG, representa o sítio lito-cerâmico mais antigo, com datações de cerca de 1830 ± 183 anos AP. A cultura material local revela o grande domínio da paisagem, bem como um grande adensamento populacional decorrente da agricultura. Assim, é possível contrapor o discurso colonialista, que ora justificou as então chamadas “guerras justas”, ora justificou outras formas de dominação, como os aldeamentos. A análise de documentos históricos, como legislação, cartas, ou mesmo levantamentos corográficos, juntamente com os dados arqueológicos, permite compreender a história de longa duração a partir de diversos momentos. Utilizando a agência dos objetos se realiza então um projeto de descentramento, do colonizador para o colonizado, dos portugueses para os indígenas.  A Arqueologia se constitui como uma ciência de destruição, de morte, mas também de resistência de vida dos povos indígenas, que lutam ainda hoje diante de uma colonização que persiste, por exemplo, nas invasões de terras indígenas por latifundiários. Colonização esta que, sob o olhar não-colonial, não é nem de exploração e nem de povoamento, como aparece nos livros didáticos, mas sim de invasão, de guerra.


Author(s):  
Gottfried Polykrates ◽  
Marcelo Victor

Nesse artigo, publicado na Revista Folk, em 1960, Polykrates chama a atenção para a fabricação de objetos em madeira entalhada, por parte dos então nomeados de Kashuiéna (Katxuyana), objetos esses que o autor teria encontrado em uma aldeia às margens do rio Cachorro durante as visitas que fez aquele local (em 1957 e 1958). A partir de suas observações detidas sobre um bastão cerimonial e de duas tabuletas com acessórios, segundo ele para aspirar substâncias alucinógenas, nesse texto, Polykrates apresenta descrições e fotos sobre tais objetos e chama atenção para a importância de seu registro e aquisição pelo Museu Nacional de Copenhagem (Dinamarca), evitando-se assim o perigo da perda desses artefatos por eventual desuso por parte dos Katxuyana.


Author(s):  
Marcelo Rolim Manfrini

As louças de barro produzidas e distribuídas na cidade de São Paulo durante seus primeiros séculos de fundação possuíam uma grande variabilidade de motivos decorativos que exploravam múltiplas variantes de técnicas incisas, entalhadas, escovadas, digitadas e aplicadas. Tais técnicas podem ser relacionadas a estilos já encontrados em tradições indígenas e/ou afrodescendentes que viriam a ser afetadas pelos efeitos da colonização européia. Estes estilos decorativos vêmsendo frequentemente associados a morfologias que não são tipicamente observadas nestas mesmas tradições, e sim em produções européias como xícaras, jarros e frigideiras. Com isso, se pode observar que há uma amalgamação cultural fruto de processos de domínio e resistência, que muitos pesquisadores vinculam a uma cultura mameluca em São Paulo. Pesquisas arqueológicas em contextos de Contato e da Diáspora frequentemente associam o uso de determinados estilos decorativos como formas de resistência cultural ante o domínio colonial europeu. Desta forma, buscamos explorar os motivos decorativos identificados nossítios arqueológicos Pinheiros 2, Casa do Bandeirante,e Casa Bandeirista do Itaim Bibi e procurar possíveis comparações com decorações indígenas ou afrodescendentes que possam nos oferecer dicas acerca das relações de poder na sociedade paulista e de como a resistência cultural pode ser observada na cerâmica local.


Author(s):  
Adriana Russi ◽  
Denise Fajardo

Breve apresentação sobre quem são os Katxuyana e Kahyana no contexto dos demais povos/yanas histórica e atualmente vizinhos entre si, na região dos rios Cachorro e Trombetas, norte do Pará.


Author(s):  
Adriana Russi ◽  
Denise Fajardo

Nesse texto que compõe a parte introdutória do Dossiê é feita uma apresentação do mesmo em termos do seu conteúdo, autores e finalidade.


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