Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento
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Published By Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul

2316-2171, 1517-2473

Author(s):  
Thayná Serra Machado ◽  
Rafaella Santos Sabóia ◽  
Marina Souza Rocha ◽  
Ângela Tâmara Souza Barroqueiro

Introdução: A terapia de reposição hormonal é uma das principais formas de tratamento utilizadas no combate dos déficits hormonais durante o climatério. Entretanto, muitas mulheres buscam alternativas terapêuticas mais seguras e/ou naturais, como por exemplo, os fitoestrógenos. Objetivo: Elaborar um cardápio alimentar baseado em alimentos fontes de fitoestrógenos. Material e métodos: Trata- -se de um estudo qualitativo e quantitativo descritivo, realizado nos meses de junho a setembro de 2019 no Núcleo de estudos em Alimentação e Nutrição da Universidade CEUMA. Foi elaborado um cardápio baseado na alimentação padrão da população brasileira (2000 kcal) segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares e Vigitel Brasil. Foram feitas adaptações nessa alimentação conforme a Pirâmide Alimentar Brasileira, incluindo alimentos fonte de fitoestrógenos. A adequação calórica de macronutrientes e compostos bioativos seguiram as recomendações da OMS, DRI’s e IOM. Os dados foram analisados através do software NutriLife® e do programa Excel®, onde estavam contidas a Tabela de Composição dos Alimentos e a Tabela de Medidas Caseiras. Resultados: As principais fontes de fitoestrógenos são leguminosas e grãos (até três porções/dia). A fonte primordial de isoflavonas é a soja (295,55 mg/100g); de lignanas é a linhaça (370 mg/100g) e de coumestanos é a ervilha (8,11 mg/100g). A quantidade de fitoestrógenos totais atingida no cardápio foi de 42,2 a 55,2 mg/dia, com valores oscilantes para isoflavonas, lignanas e coumestanos durante a semana. Conclusão: O cardápio rico em fitoestrógenos configura uma alternativa adaptável e natural na remissão de determinados sintomas climatéricos, onde a baixa ocorrência de efeitos adversos facilita sua adesão.


Author(s):  
Francine Casarin ◽  
Betânia Huppes ◽  
Daiane Porto Gautério-Abreu ◽  
Naiana Oliveira dos Santos ◽  
Silomar Ilha

Objetivo: Identificar, na literatura, a produção e/ou utilização de gerontotecnologias cuidativas, no que se refere ao conceito, apresentação e finalidade. Métodos: Revisão integrativa, por meio da busca na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) acessando: Bases de Dados de Enfermagem (BDENF), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), por meio dos descritores: idoso; tecnologia; envelhecimento; pessoal de saúde. Incluíram-se 12 estudos primários, nos idiomas português, inglês e espanhol, de 2003 a 2020. Utilizou- -se análise qualitativa para categorização dos domínios. Resultados: emergiram três categorias “abordagens e conceitos atribuídos as tecnologias”, “apresentações de gerontotecnologia” “finalidade da gerontotecnologia” e “resultados alcançados”. Quanto às abordagens e conceitos, encontrou-se os termos: tecnologia; tecnologia educacional; tecnologia educativa; tecnologia socioeducacional; (geronto) tecnologia; tecnologia de cuidado, tecnologia cuidativa; tecnologia assistiva e Tecnologia cuidativo-educacional. Quanto a apresentação das tecnologias: Jogo de tabuleiro; vídeodebate; organizadores de medicamentos; identificação das cartelas de medicação com caneta permanente; trocar notas de valor alto por notas de menor valor; folder/ manual de orientações; relatório diário, barras de apoio; corrimão em escadas; aplicativo em plataforma móvel denominado Idoso Ativo; filmes e vídeos de imagens; contação de Histórias e convívio grupal. Quanto a finalidade: cuidado com a pessoa idosa; envelhecimento ativo; conhecimento sobre a sexualidade, saúde e contribuições para as relações sociais da pessoa idosa. Conclusão: As gerontotecnologias apresentadas podem ser utilizadas por profissionais e por cuidadores em diferentes contextos, com vistas à auxiliar no processo de cuidado a pessoa idosa.


Author(s):  
Letice Dalla Lana ◽  
Joseane Trindade Nogueira ◽  
Paulo Emílio Botura Ferreira ◽  
Rodolfo Herberto Schneider

Identificar os fatores sociodemográficos e de saúde associados à fragilidade em idosos que buscam assistência em um serviço de pronto atendimento. Estudo quantitativo e transversal desenvolvido com idosos de idade igual ou maior a 60 anos e que apresentassem condições de deambulação com ou sem auxílio. Foram coletados dados sociodemográficos e avaliado os níveis de fragilidade pela Escala de Fragilidade de Edmonton. A análise dos dados ocorreu pela estatística descritiva e analítica. Dos 163 idosos, a maioria foi classificada como frágil (81,60%), onde 79 (59,40%) idosos apresentavam fragilidade severa. Os fatores de risco para a fragilidade após a análise multivariada foram idade, estado civil, arranjo domiciliar, renda mensal, uso de medicações, doenças infecciosas, neoplasias e internação no último ano. A identificação de um percentual elevado de idosos classificados como frágeis demonstra a importância da avaliação precoce e contínua dos idosos inseridos na sociedade, garantindo uma melhor abordagem sobre o tema na prática clínica e melhores desfechos da fragilidade.


Author(s):  
Igor Moura Danieleviz e Silva ◽  
Josiane Peres Gonçalves

Este artigo apresenta um mapeamento de teses e dissertações que tiveram como objeto central de suas análises o processo de envelhecimento ou velhice, em contextos educacionais ou relacionados com a área da Educação. Os dados foram obtidos do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O texto segue organizado em duas seções. Uma primeira, na qual são apresentadas as produções que ilustram os contextos iniciais em que a velhice é qualitativamente investigada nas Ciências Sociais e na Psicologia Social (com especial ênfase nas Representações Sociais). Por fim, o levantamento das teses e dissertações conforme as unidades temáticas elencadas e as considerações sobre o percurso das análises. A partir do material inventariado, foi possível perceber maneiras distintas de empreender o olhar sobre a velhice, especialmente em relação ao emprego da teoria e instrumentos metodológicos.


Author(s):  
Juciléia Barbosa Bezerra ◽  
Aline Mendes Gerage ◽  
Lisandra Maria Konrad ◽  
Emanuele Naiara Quadros ◽  
Camila Tomicki ◽  
...  

O objetivo deste estudo foi verificar o alcance e a efetividade do Programa Vida Ativa Melhorando a Saúde (VAMOS) sobre o nível de atividade física, comportamento alimentar e em variáveis antropométricas em idosas com excesso de peso participantes do projeto de extensão “Atividade Física para a Terceira Idade”. Participaram da pesquisa 34 idosas com excesso de peso divididas em dois grupos: Grupo Intervenção (GI; n=17) com média de idade de 69,2±5,8 anos e Grupo Controle (GC; n=17) com 69,9±6,0 anos. O GI participou de 12 encontros semanais, durante três meses, do VAMOS – programa de mudança de comportamento que objetiva motivar as pessoas a adotarem um estilo de vida ativo e saudável. Ambos os grupos praticaram ginástica duas vezes por semana e realizaram avaliações no início e ao final do Programa. Foram realizadas avaliações sociodemográficas, antropométricas, de nível de atividade física e do comportamento alimentar. Os resultados demonstraram que o programa VAMOS teve uma taxa de alcance de 27,5% e manteve a circunferência do quadril (CQ). Quanto à alimentação, foi identificado aumento no preparo de carnes na forma não fritura e diminuição no preparo de frituras em ambos os grupos (p=0,012). Conclui-se que o Programa VAMOS foi efetivo em não aumentar a CQ de idosas com excesso de peso.


Author(s):  
Bartolomeu Fagundes de Lima Filho ◽  
Nathalia Priscilla Oliveira Silva Bessa ◽  
Fabricia Azevêdo da Costa Cavalcanti

Author(s):  
Johannes Doll ◽  
Sergio Antonio Carlos ◽  
Andréa Krüger Gonçalves ◽  
Alexandre Hundertmarck Lessa

Author(s):  
Leydiane Ribeiro Conceição ◽  
Amelia Carla Sobrinho Bifano
Keyword(s):  

Este artigo se propôs analisar o perfil socioeconômico da pessoa idosa em Viçosa-MG e a existência da relação entre este e o uso de tecnologias digitais (TD’s). Trata-se de um estudo quantitativo que empregou a aplicação de questionários semiestruturados a 68 entrevistados. As informações foram analisadas com uso da técnica da estatística descritiva e distribuição de frequências por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Os resultados indicaram um aumento do número de pessoas idosas nas faixas de idade mais elevada, com 80 anos ou mais, além de constatar um número maior de mulheres vivendo a viuvez com baixo nível de instrução. Os resultados evidenciaram que existe uma correlação inversa entre cor de pele, nível de instrução e gênero. Além de um aumento no número de arranjos familiares unipessoais, percebeu-se, também, um crescente uso de TD’s pelas pessoas idosas entrevistadas, com maior frequência de acesso pelas mulheres. Ademais, verificam-se que as variáveis “renda”, “nível de instrução” e “idade” têm relação direta com o acesso as tecnologias digitais. Com relação às variáveis “cor ou raça”, “religião”, “estado civil”, “ocupação” e “unidade doméstica” e o “uso das TD’s”, constatou-se que não há correlação significativa entre as mesmas, considerando a análise de coeficiente de correlação não paramétrico de Spearman.


Author(s):  
Fernanda Maria Vieira Pereira Ávila ◽  
Wynne Pereira Nogueira ◽  
Fernanda Garcia Bezerra Góes ◽  
Eliã Pinheiro Botelho ◽  
Elucir Gir ◽  
...  
Keyword(s):  
On Line ◽  

Objetivo: Identificar as principais medidas preventivas contra a COVID-19 referidas por idosos do Brasil e os fatores associados. Métodos: Estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado entre idosos com idade igual ou superior a 60 anos de todas as regiões do Brasil no período de abril a maio de 2020. Os dados foram coletados por meio das mídias sociais como Facebook, Twitter, Instagram, WhatsApp e e-mail, norteada por um questionário on-line com questões sobre medidas preventivas contra a COVID-19. Utilizou-se o teste qui-quadrado e regressão logística adotando p<0,05. Resultados: Participaram do estudo 889 idosos, sendo a maioria mulheres (73,4%), casada (57,0%), com pós-graduação (56,2%) e com idade média de 65 anos. A higiene das mãos (97,1%), o isolamento social (93,3%), o uso de álcool em gel (91,3%) e a utilização de máscaras (90,1%) foram as medidas preventivas contra a COVID-19 referidas como as mais adotadas pelos idosos. A higiene das mãos apresentou associação com a escolaridade (p=0,008); A medida isolamento social esteve associada ao sexo (p=0,004), escolaridade (p=0,000), idade (p=0,012) e ser profissional de saúde (p=0,003); O uso do álcool em gel esteve associado com ser profissional de saúde (p=0,009) e escolaridade (p=0,000); E o uso de máscaras apresentou associação com sexo (p=0,041) e estado civil (p=0,044). Conclusão: O conhecimento e a adoção das principais medidas preventivas contra a COVID-19 pelos idosos é fundamental para a garantia de proteção desse grupo populacional com a consequente diminuição da contaminação entre os idosos.


Author(s):  
Aline Sabbadini ◽  
Camila Cuencas Funari Mendes e Silva ◽  
Joselene Cristina Gerolamo ◽  
Mariele Rodrigues Correa

Esse trabalho apresenta um relato de experiência de uma atividade desenvolvida em conjunto com idosas frequentadoras de uma oficina da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) da UNESP/Assis. O objetivo desse texto é analisar e discutir as perdas relacionadas ao processo de envelhecimento feminino. Partimos do pressuposto de que o luto não precisa ser elaborado apenas em situações de morte concreta, mas também se faz necessário quando há mortes simbólicas, como é o caso da aposentadoria, das mudanças corporais e das expectativas de comportamento que acompanham a velhice. O método adotado foi a Análise de Conteúdo, utilizado para refletir sobre as falas recolhidas durante a realização das atividades.


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