albert memmi
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(FIVE YEARS 22)

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1
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
pp. 131-160
Author(s):  
Mariana Motta Campinho Cardoso ◽  
Renata Flavia da Silva
Keyword(s):  

À luz de teóricos como Stuart Hall, Albert Memmi, Kabenguele Munanga e outros, este artigo propõe uma análise das personagens femininas centrais do romance O alegre Canto da Perdiz da escritora moçambicana Paulina Chiziane. Na presente leitura, é levado em conta o resgate da história e da memória cultural de Moçambique relacionadas ao regime colonial e ao processo de descolonização. Nesse sentido, são privilegiadas as análises de duas representações ligadas a tais processos: a mulher assimilada e a mulher sacralizada na figura de mãe África.


2021 ◽  
Vol 38 (1) ◽  
pp. 41
Author(s):  
Rosângela Tenório de Carvalho

O discurso pós-colonial é perene na obra de Paulo Freire. Nos cem anos do seu nascimento, optamos por trazer a imagem de um teórico pós-colonial. Mapeamos fragmentos dos seus escritos para dar visibilidade ao seu discurso pós-colonial próximo ao discurso de Frantz Fanon e Albert Memmi, todavia com a singularidade e originalidade do seu projeto ao produzir uma pedagogia que suscita contrapontos à epistemologia colonial que se mantêm nas práticas sociais de subalternização de grupos humanos para muito além do período colonial. A partir disso, procuramos enfatizar a contemporaneidade do seu pensamento de recusa às ações colonialistas em todos os domínios da vida.


2021 ◽  
Vol 26 ◽  
pp. 01-22
Author(s):  
Vanessa Massoni da Rocha

Este artigo se propõe a perscrutar representações da velhice a partir do imaginário de avós em textos teórico-literários redigidos por seus netos e netas após o falecimento dos progenitores. Com o envelhecimento acentuado de diversas populações, torna-se urgente revisitar o paradigma desta fase da vida como etapa de declínio, propícia à doença, ao enfraquecimento e à inevitável morte. Partindo-se do conceito de “valor refúgio” proposto pelo crítico literário tunisiano Albert Memmi e no intuito de ‘colher memórias de velhos’, como o fez a escritora e psicóloga brasileira Éclea Bosi, nossas análises se debruçam nas relações familiares e na importância da ancestralidade no seio da sociedade em obras do caribe francófono, mais precisamente da ilha de Martinica e do arquipélago de Guadalupe. Neste sentido, acolhemos notadamente textos dos martinicanos Patrick Chamoiseau, Raphaël Confiant, Fabienne Kanor e dos guadalupenses Simone Schwarz-Bart, Maryse Condé e Dominique Lancastre nos quais estão em cena a relação entre velhice e representação literária  e nos quais emergem as noções de “oralitura” (CHAMOISEAU, 2002) , “busca identitária” (CHAMOISEAU, 2016) “presentificação” (FOUCAULT, 1992), “fabulação” (HUSTON, 2008) e morte como “ausência” (CHAMOISEAU, 2016). Por fim, vislumbra-se a ancestralidade e sua importância a partir da metáfora da árvore (HAMPÂTÉ BÂ), do “húmus” (KANOR, 2006) e da “seiva” (BOSI, 2003) para dar a ver um corpo social marcado pelos ensinamentos, pelas insurgências e pelo altruísmo de avós “velhos demais para morrer” (MARIANO, 2020).


Intellèctus ◽  
2021 ◽  
Vol 20 (1) ◽  
Author(s):  
Antonio Guimaraes Brito

O colonialismo revelou ser a face oculta da Modernidade, inserido no processo histórico da dominação  eurocêntrica.    Contudo,a  partir  do  pós-guerra,  de  uma  forma  mais  evidente  e  contundente,  inúmeras  manifestações  intelectuais  surgiram  no  sentido  anticolonial,  em  especial  no  continente  africano,  asiático  e  latino-americano.  Nesse artigo,será  primeiramente  analisado  o  debate  teórico  anticolonialista,  sobretudo  com  base  na  obra  de  Franzt Fanon  e Albert Memmi como também o pós-colonialismo do intelectual palestino Edward Said. Posteriormente, buscar-se-á uma aproximação teórica do descolonialismo de Walter Mignolo, com a perspectiva descolonialista da Filosofia da Libertação de Enrique Dussel.


2021 ◽  
Vol 1 ◽  
pp. 137
Author(s):  
Priscila Finger do Prado ◽  
Luana Miranda

O presente artigo busca refletir sobre relações entre literatura e história, ao analisar aspectos sobre colonização e identidade no conto A historiadora obstinada, do livro No seu Pescoço, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Na leitura do conto, percebe-se a representação do choque cultural entre o colonizador e o colonizado, bem como a forma como a identidade cultural africana é alterada, até que haja uma contemporânea desmistificação da história oficial do colonizador pelo olhar da personagem Grace. O conto, publicado em 2017, aponta para a discussão sobre a necessidade de trabalhar outro olhar sobre a colonização de países africanos como a Nigéria, desta vez a partir da visão do colonizado. O estudo foi norteado pela relação entre literatura e história na perspectiva teórica de Linda Hutcheon, com o livro Poética do Pós-Modernismos, e de Roger Chartier, no livro A História Cultural Entre Práticas e Representações. Sobre a identidade cultural, fez-se uso do trabalho de Stuart Hall no livro A Identidade Cultural da Pós-Modernidade. Por fim, sobre a problemática do sujeito colonizado foi apresentada a leitura do livro O Retrato do colonizador precedido pelo Colonizado, de Albert Memmi.Palavras-chave: Chimamanda Adichie. Identidade. Colonização. Literatura e história.ABSTRACTThis article aims to analyze relationship between literature and history in the short story “The headstrong historian”, in the book The thing around your neck, by Chimamanda Ngozi Adichie. We find to understand how colonization and identity are built in the text. In short story’s lecture, we realize the cultural shock’s representation between colonizer and colonized, as well as how African cultural identity is changed. We observe in the text too a contemporary point of view on the character Grace, that demystifies colonizer official story. The short story was published in 2017, and your plot aims to discuss about other views of African countries as Nigeria, emphasizing colonized point of view. The study was guided by literature and history’s relationship proposed by Linda Hutcheon, with the book A Poetics of Posmodernism: History, Theory, Fiction, and by Roger Chartier, with the book Cultural History: between practices and representations. About cultural identity, we use Stuart Hall’s study, in the book The question of cultural identity. At least, we present the lecture of the book The colonizer and the colonized, by Albert Memmi, to think about colonized subject’s problem.Keywords: Chimamanda Adichie. Identity. Colonization. Literature e history.


2021 ◽  
Vol 5 (9) ◽  
pp. 66
Author(s):  
Gabrielle Lima ◽  
Izabella Colino

O presente trabalho tem como objetivo utilizar-se dos estudos pós-coloniais para analisar o contexto da África do Sul, desde sua independência até a instituição e desenvolvimento do Apartheid. Baseando-se principalmente nos escritos de Albert Memmi e Immanuel Wallerstein, discorrer-se-ão perspectivas políticas, econômicas e sociais para comentar o processo de descolonização do país. Em conclusão, nota-se que, apesar da emancipação sul-africana da sua antiga metrópole, ideais de opressão e desigualdade continuaram a ser perpetuados.Palavras-chave: África do Sul; Pós-colonialismo; Apartheid. AbstractThe present research aims to make use of the postcolonial studies to analyze the South African context, from its independence until the establishment and development of the Apartheid. The theoretical basis of this study are the works of Albert Memmi and Immanuel Wallerstein. Based on these authors, this paper will illustrate the political, economical, and social perspectives of the decolonization process in South Africa.  In conclusion, it is identified that, even though South Africa was emancipated from its old metropolis, ideals of oppression and inequality were still being sustained.Keywords: South Africa; Postcolonialism; Apartheid. 


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