A tese deste artigo é que a ampliação da economia digital, juntamente com outros fatores, levou a uma expansão das atividades econômicas baseadas na colaboração entre indivíduos e organizações. A proposta é analisar a expansão das atividades econômicas baseadas na colaboração, colocando-as em um continuum regulatório que vai do mercado à reciprocidade generalizada. O artigo trata dessas questões, a partir de uma dupla perspectiva: uma teórica e outra empírica. Na primeira parte, apresentaremos as coordenadas conceituais da economia da colaboração. Na segunda, ilustraremos com os resultados de uma pesquisa sobre a difusão no mundo, e na Europa em particular, dos Laboratórios de Fabricação (Fab Labs). A pesquisa exemplifica os processos de digitalização da economia e uma possível estratégia analítica para estudar a economia da colaboração. Nas conclusões, finalmente, iremos discutir as lições que podem ser extraídas do caso dos Fab Labs.AbstractThe thesis of this article is that the expansion of the digital economy, along with other factors, has led to an expansion of economic activities based on collaboration between individuals and organizations. The proposal is to analyze these collaborative activities, placing them in a regulatory continuum that goes from the market to generalized reciprocity. The article deals with these issues from a double perspective: one theoretical and the other empirical. In the first part, I will present the conceptual coordinates of the collaborative economy. In the second, I will illustrate the results of a piece of research on the diffusion in the world, and in Europe in particular, of Fabrication Laboratories (FabLabs). A study, which exemplifies both the digitalization processes of the economy and a possible analytical strategy for studying the economy of collaboration. In theconclusions, finally, I will discuss the lessons that can be drawn from the case of Fab Labs.