maria lugones
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62
(FIVE YEARS 42)

H-INDEX

4
(FIVE YEARS 1)

2021 ◽  
Vol 21 (31) ◽  
pp. 420-449
Author(s):  
Hariagi Nunes

O objetivo central destas linhas relaciona-se a uma tentativa de prospecção, mapeamento e nomeação de uma teia epistemológica contra-hegemônica de pensadoras mulheres da América Latina, no qual, aqui chamamos de feminismos descolonizadores. Através da autoras como Yuderkys Espinosa Miñoso, Ochy Curiel, Maria Lugones, Silvia Cusicanqui, Gloria Anzaldúa, Sueli Carneiro e Lélia Gonzalez, traçamos apontamentos importantes para exercitar metodologias descolonizantes em nossas pesquisas.


2021 ◽  
Author(s):  
Sukaina Hirji

Often, when we are angry, we are angry at someone who has hurt us. Our anger is a protest against a perceived mistreatment, and its function is to hold the person accountable for their offense. The anger involves a demand for some sort of change or response: that the hurt be acknowledged, that the relationship be repaired, that the offending party reform in some way. Call this “reform” anger. A different sort of attitude, often contrasted with reform anger, is hatred. Hatred is also a response to a perceived mistreatment, and it also demands some sort of change. Unlike reform anger, however, its goal is not to repair the relationship. Instead, its goal is destruction, to remove the offending party. In this paper, I develop and defend an account of a third sort of attitude, which I call “outrage” anger, that is distinct from both reform anger and hatred. I argue that outrage anger has an important role to play in the context of political injustice, but that it also comes with significant costs. In §1, I introduce outrage anger, and contrast it with reform anger. In §2, drawing on the work of Maria Lugones, I develop an account of outrage anger as a second-order attitude directed at the state of affairs in which a violation is not fully intelligible as the violation it is. I argue its central function is a kind of psychological boundary setting: it closes off the victim’s ability to feel empathy for their abuser. In §3, I show that the benefits of outrage come with serious costs, both epistemic and prudential. In §4, I make some suggestions about when, and for whom, the benefits of outrage outweigh the costs.


2021 ◽  
pp. 185-194
Author(s):  
Simião Mendes Júnior
Keyword(s):  

Este artigo visa analisar a violência e a colonialidade de gênero no contexto de Brasil colônia através da obra Tal Brazil, Queer Romance – Romance da(s) história(s) dos afetos ou História do(s) romances(s) dos afetos (2012), do escritor, professor e crítico paraibano Antônio de Pádua, partindo das perspectivas propostas pelos estudos de Linda Hutcheon (1991) sobre a metaficção historiográfica, de Guacira Lopes Louro (2001) e Judith Butler (1999) sobre a teoria queer e de colonialidade de gênero de María Lugones (2008), com o objetivo de refletir a representação social da mulher e do sujeito gay na colônia, visando entender o processo histórico da violência de gênero e de como ela se estende aos dias atuais.


2021 ◽  
Author(s):  
Carlos Augusto De Melo ◽  
Joel Vieira da Silva Filho
Keyword(s):  

Esta proposta de trabalho tem por objetivo refletir sobre as experiências de subalternidade e os seus desdobramentos epistemológicos pelos quais as mulheres indígenas têm vivido na sociedade brasileira, a partir das produções literários de escritoras que se declaram representantes desse grupo étnico, em mais evidência no século XXI. Considerando o que, em seu célebre ensaio Pode o subalterno falar?, Spivak (2010) destaca sobre os mais acentuados processos de subalternização aos quais, ao longo dos séculos, as mulheres são submetidas por questões de gênero, etnia e classe social, – pretendemos discutir a respeito do difícil papel de existência e visibilidade das mulheres indígenas na história da literatura brasileira, o que reflete, inequivocamente, questões de ordem político-social. Assim, este texto parte dessa inquietação para propormos uma leitura literária sobre a importância feminina – em alguns pontos feminista – das escritoras indígenas que, nas últimas décadas, vêm se posicionando contra essa subalternidade imposta pelo pensamento colonial ainda reproduzido na contemporaneidade. Levaremos em conta os protagonismos de Márcia Kambeba, Eliane Potiguara e Graça Graúna, cujas literaturas apresentam necessários posicionamentos de denúncia, de autoafirmação em constante relação ancestral, de uma forma que decolonizam a sociedade e a literatura. Como apoio teórico recorreremos aos estudos de: María Lugones, Catherine Walsh, Aníbal Quijano, entre


2021 ◽  
Vol 128 (1) ◽  
pp. 28-43 ◽  
Author(s):  
Fabiane Ramos ◽  
Laura Roberts

This article documents our collaborative ongoing struggle to disrupt the reproduction of the coloniality of knowledge in the teaching of Gender Studies. We document how our decolonial feminist activism is actualised in our pedagogy, which is guided by feminist interpretations of ‘wonder’ (Irigaray, 1999; Ahmed, 2004; hooks, 2010) read alongside decolonial theory, including that of Ramón Grosfoguel, Walter D. Mignolo and María Lugones. Using notions of wonder as pedagogy, we attempt to create spaces in our classrooms where critical self-reflection and critical intellectual and embodied engagement can emerge. Our attempts to create these spaces include multiple aspects or threads that, when woven together, might enable other ways of knowing-being-doing that works towards disrupting feminist complicity with coloniality in the Australian context.


2021 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
pp. 321-341
Author(s):  
Maria Mirtis Caser ◽  
Mariana Marise Fernandes Leite

No conto de Lygia Fagundes Telles, “Pomba Enamorada ou uma história de amor”, a protagonista se enamora do homem com quem dança uma vez e, desde então, dinamiza sua vida em torno da possibilidade de correspondência desse amor. Inserida em um contexto histórico e social no qual se entrelaçam ideais de amor e opressão de gênero, a personagem utiliza os discursos disponibilizados em sua cultura (astrologia, religiosidade e tarô) para produzir uma narrativa alternativa àquela do amor não correspondido. Este artigo lança um olhar sobre o uso de discursos pela personagem e analisa o conto, contrapondo as duas narrativas entrelaçadas na história: uma do narrador de “Pomba Enamorada”; e outra do ponto de vista da protagonista de “uma história de amor”. São base para esta análise Maria Jeanine de Miranda Salvaterra (2004), Luiza Lobo ([1997]), María Lugones (2014) e Roberto Reis (1992).


2021 ◽  
Author(s):  
Fabiana Parra ◽  
Suyai García Gualda
Keyword(s):  

A lo largo de su obra -singularmente atenta a las contradicciones, la complejidad y las coaliciones- María Lugones nos deja como legado el proyecto teórico político de llevar la lucha antirracista al centro de la lucha feminista; puesto que, siguiendo un análisis lógico, un feminismo que no es antirracista, es racista. La pensadora decolonial caracteriza el sistema de género colonial moderno y capitalista como excluyente del principio de no contradicción, al estar basado en dicotomías jerárquicas. En este marco de análisis, el estatuto de las hembras colonizadas es el de alteridad radical. A partir de esta tesis, Lugones examina los aportes decoloniales para la construcción de una teoría política de los feminismos latinoamericanos. En este sentido, surge como planteamiento del problema: ¿sostener la tesis decolonial implica llevar -hoy- la política contra el racismo al centro de la política feminista? A manera de hipótesis, “tomar en serio” la tesis de Lugones implica radicalizar la crítica al feminismo occidental hegemónico en su complicidad con el racismo global.


2021 ◽  
Vol 1 (43) ◽  
pp. 462
Author(s):  
Elzahra Mohamed Radwan Omar Osman
Keyword(s):  
De Se ◽  

O debate contemporâneo sobre as colonialidades engendradas pela Conquista da América e pelos Imperialismos dos séculos XIX e XX possibilitou que o campo de estudos de gênero e dos estudos feministas pudessem alargar suas reflexões teóricas para além do circunscrito projeto do movimento feminista branco euronortecentrado. O feminismo negro estadunidense, o feminismo chicano e, inclusive, feministas brasileiras como Lélia González, aportaram reflexões teóricas sobre a necessidade de se pensar a busca por igualdade de gênero por meio da justiça social, inscrevendo um feminismo radical a partir de concepções anticapitalistas, antirracistas e antipatriarcais. No entanto, devemos mais recentemente a teóricas como Oyèrónkë Oyěwùmí, María Lugones, Silvia Federici, Rita Segato, e muitas outras, novas compreensões sobre os efeitos de um sistema colonial de gênero, que fora gestado, inicialmente, no continente europeu, na passagem do feudalismo para o capitalismo, e cuja condição de existência reside nas duas barbáries coloniais. A partir do trabalho das teóricas acima referidas, este artigo intenta apresentar algumas reflexões sobre as características do patriarcado moderno, com o intuito de alargamos o olhar da teoria feminista contemporânea que busca abranger os outros 99 por cento.


2021 ◽  
pp. 026377582110187
Author(s):  
Archie Davies

Geographical scholarship has, since the late 1990s, shown how infrastructure was central to the making of urban modernity and the metabolic transformation of socio-natures. Meanwhile, the work of Latin American scholars including Aníbal Quijano and Maria Lugones has focussed attention on the imbrications between modernity and coloniality, in particular through the international racial division of labour. Moving between these ideas, I argue that there is intellectual and political ground to be gained by specifically accounting for the coloniality of infrastructure, in both its material and epistemic dimensions. I ground the analysis in the history of Recife, Northeast of Brazil, analyzing the role of British engineering in the production of the city's landscape and infrastructure, and address the epistemic dimensions of the coloniality of infrastructural by exploring infrastructural spectacle in 1920s Recife. Finally, I explore how the coloniality of infrastructure directs our attention to race, labour and finance.


Revista X ◽  
2021 ◽  
Vol 16 (1) ◽  
pp. 259
Author(s):  
Breny Mendoza ◽  
Aléxia Milena Gusso dos Santos
Keyword(s):  

Teorias anticoloniais analisam complexas relações de poder entre o colonizador e o colonizado para promover o projeto político da decolonização. Este artigo situa teorias feministas anticoloniais em relação a duas escolas de pensamento anticolonial, a teoria pós-colonial e a teoria decolonial, particularmente a vertente da teoria decolonial desenvolvida pela escola de pensamento Modernidade/Colonialidade da América Latina. Ele compara os principais argumentos teóricos e projetos políticos associados à interseccionalidade, ao feminismo pós-colonial e ao feminismo decolonial que María Lugones fez progredir com seu conceito de colonialidade de gênero. O texto explora ainda a recepção do trabalho de Lugones na América Latina e as percepções críticas que a teoria decolonial oferece aos projetos de justiça social contemporâneos. 


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