Revista Portuguesa de Psicanálise
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Published By Sociedade Portuguesa De Psicanalise

2184-0016, 0873-9129

2021 ◽  
Vol 41 (2) ◽  
pp. 25-29
Author(s):  
Florence Guignard

In order to define the Infantile and to examine its role in the analytic relationship, I considered this concept from both its developmental and structural status. I based my position on Freud’s view of a double Unconscious, together container of the repressed and drive source. I also used jointly both Freudian models of the psychic apparatus, that I do not consider as exclusive from each other, but as complementary, although not always easy to put together. This led me to consider the peculiarities of the criteria for the termination of the analyst’s personal analysis, and to try and describe the economic situation of repression in the psychoanalyst at work. By observing the impact of the Infantile-of-the-analysand upon the system PCS-CS of the psychoanalyst, I dealt with the odds and ends of the lack of representation and I tried to examine the situation and the future of the blind spots issued from such an impact.


2021 ◽  
Vol 41 (2) ◽  
pp. 74-85
Author(s):  
Filipe Cardoso da Silva ◽  
Ana Belchior Melícias

Utilizaremos a metáfora da Rosa de Jericó para entrelaçar duas questões que a menina a quem chamaremos Rosa nos apresentou, com invulgar capacidade expressiva e transformativa. De um lado, a capacidade de sobrevivência psíquica (resiliência? competências inatas?) perante um ambiente traumático de violência, abandono, negligência, ruturas e descontinuidades. De outro, a hipótese de que as inúmeras instituições que acolheram este fio de descontinuidade funcionaram como uma pele psíquica (Bick, 1968/1991), um envelope institucional (Houzel, 2010), e como «anjos no quarto do bebé» (Lieberman et al., 2005), que permitiram que Rosa se nutrisse o suficiente para chegar, sem se fraturar psiquicamente, ao acompanhamento psicoterapêutico, também em instituição. Finalmente, foi este que lhe permitiu reintegrar-se progressivamente: voltar ao deserto, atravessá-lo acompanhada, preparar-se para a busca de um terreno-família, onde pudesse finalmente desenvolver-se. Tentaremos ilustrar essa concatenação entre a construção da subjetividade, o papel das instituições de suporte e o trabalho psicoterapêutico em instituição.


2021 ◽  
Vol 41 (2) ◽  
pp. 86-93
Author(s):  
Hugo Goldiuk

En el campo del psicoanálisis, advertimos que a pesar de la centralidad que se le otorga a la niñez, sólo una escasa minoría de los psicoanalistas solicita formación en psicoanálisis con niños y analiza a niños en forma habitual. Este trabajo reflexiona sobre algunas de las dificultades y ambivalencias que afectan a la actitud y disposición del analista a relacionarse con los niños como sujetos idóneos del psicoanálisis y examina algunos malentendidos conceptuales en torno a la niñez, relacionados con estas ambivalencias. El autor examina tres desafíos, particularmente significativos en la ambivalencia del analista: 1. el deseo de curar al niño, 2. los turbulentos movimientos identificatórios de ida y vuelta que caracterizan al proceso analítico, y 3. el profundo involucramiento del psiquismo del analista y las ansiedades contra-transferenciales a las que se expone. Finalmente, el autor identifica algunos malentendidos y confusiones en relación con los conceptos de niñez, de infantil, de neurosis infantil y también con respecto a la comunicación de los niños con el analista.


2021 ◽  
Vol 41 (2) ◽  
pp. 45-61
Author(s):  
Ana Belchior Melícias ◽  
Ana Luísa Ferreira ◽  
Rita Marta

Paula Rego foi a mulher-artista escolhida como âncora e simultaneamente gatilho para adentrar o tema do Feminino, apresentado por três psicanalistas portuguesas no 51.º Congresso IPA em Londres, em 2019. O fio condutor foi o documentário Paula Rego, Histórias & Segredos, realizado pelo cineasta, e seu filho, Nick Willing. Através dele, e da vida e obra de Paula Rego, as autoras aventuraram-se pela investigação do imenso continente do feminino. Algumas vias foram emergindo até surgir uma narrativa orgânica, levando do pré-objetal e do protomental e protofeminino à indiferenciação da ambiguidade na constituição precoce do objeto, continuando pela bissexualidade pré e pós edipiana na construção do feminino.


2021 ◽  
Vol 41 (2) ◽  
pp. 63-73
Author(s):  
Teresa Rebelo ◽  
Didier Drieu ◽  
Martine Chaumet ◽  
Isabel Duarte

Les soins psychiques aux adolescents vulnérables posent des défis multiples, tant au niveau des conditions du travail d’élaboration (situation extrême de la psyché; effets du traumatique) qu'au niveau du maniement du cadre (besoin de diffraction). Le travail psychanalytique groupal avec médiations, en mobilisant contenance, créativité et partage, permet de renouer avec de nouvelles alliances susceptibles de créer des conditions favorables d’appropriation subjective porteuses de créativité à l’adolescence. La médiation du Photolangage© est particulièrement bienvenue à l’adolescence face aux situations limites du soin psychique (adolescents/adolescentes en retrait scolaire, en rupture d’investissement objectal), là où l’associativité est devenue inviable. En effet, en s’étayant sur la figurabilité et une forme de scénarisation, les participants dans la présentation de leur photo suscitent une activité interfantasmatique, une aire de jeu mobilisant une forme de malléabilité, source de remaillage des espaces psychiques souvent désaccordés chez ces adolescents/adolescentes. Afin de discuter des apports du groupe et de la médiation Photolangage©, les auteurs ont choisi de présenter le cas clinique d’un adolescent participant à un dispositif de soins Maison des Adolescents.


2021 ◽  
Vol 41 (2) ◽  
pp. 33-41
Author(s):  
João Sousa Monteiro
Keyword(s):  

ENTREVISTA A/INTERVIEW WITH DONALD MELTZER JOÃO SOUSA MONTEIRO 18 JULHO/JULY 1985  


2021 ◽  
Vol 41 (2) ◽  
pp. 9-23
Author(s):  
Bruno Raposo Ferreira ◽  
Conceição Melo Almeida

2021 ◽  
Vol 41 (1) ◽  
pp. 19-34
Author(s):  
Conceição Melo Almeida

A autora desenvolve uma reflexão teórico-clínica acerca dos estados primitivos da mente, definindo o conceito em diálogo com outros conceitos clássicos em psicanálise. Seguindo uma linha conceptual que vai de Freud, aos contributos de Klein, Winnicott, Bion e Green, procura demonstrar a presença dos estados primitivos da mente no processo psicanalítico. Coloca, ainda, em evidência o trabalho onírico como instrumento que veicula o acesso e a transformação dos estados não representados, hipótese que ilustra clinicamente a partir da apresentação e discussão do material psíquico da análise de uma criança.


2021 ◽  
Vol 41 (1) ◽  
pp. 64-83
Author(s):  
Rita Marta ◽  
Inês Ataíde Gomes ◽  
Tomás Miguez ◽  
Sofia Figueiredo

Com o surgir da pandemia, no início de 2020, a proximidade física entre analista e analisando tornou-se não só interdita, como perigosa. Subitamente, os analistas foram obrigados a fechar as portas do consultório, e se alguns suspenderam o trabalho com os pacientes, a maioria iniciou um trabalho por via remota — a teleanálise.Quatro analistas refletem na sua experiência no ajustamento do setting em tempos de pandemia: a especificidade da situação pandémica relativamente a outras situações em que a realidade externa impõe a utilização de um seguimento remoto; a forma diversa como a pandemia e a alteração do quadro foram vividas pelos diferentes pacientes, e pelos diferentes analistas, mostrando como em psicanálise se trabalha com o campo analítico e como cada díade, na relação transferência-contratransferencial, torna singular o que ali acontece.A partir desta experiência múltipla de quatro analistas a «tocarem» a sua experiência única, tal como os músicos podem tocar em conjunto uma só sonata, cada um com a sua diferente melodia, foi possível fazer emergir uma série de questões, colocadas numa reflexão final.


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