Domínios da Imagem
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Published By Universidade Estadual De Londrina

2237-9126, 1982-2766

2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 141
Author(s):  
Naudiney de Castro Gonçalves
Keyword(s):  

Este artigo apresenta a cultura material canavieira do Cariri cearense, produzida entre as décadas de 1930 e 1970, como fonte possível para uma abordagem historiográfica da transição tecnológica dos engenhos artesanais para a agroindústria. Propomos uma compreensão da Chapada do Araripe, localizada a aproximadamente 500 quilômetros ao sul da capital Fortaleza, enquanto paisagem cultural por abrigar tanto os vestígios materiais, quanto as expressões populares que remetem aos saberes tradicionais e ao cotidiano dos canaviais. Ao analisarmos as ruínas e os remanescentes de maquinários, nos aproximamos do campo arqueológico e museológico em busca de uma compreensão deste complexo mosaico enquanto patrimônio cultural industrial.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 115
Author(s):  
Carlos Roberto Gaspar Teixeira ◽  
Carlos Gerbase

A partir dos atuais esforços sociais contra a objetificação da figura feminina, esse artigo busca examinar como as marcas esportivas se comportam nesse contexto. Para isso, foram analisados os perfis oficiais das principais marcas esportivas no Instagram, sendo possível identificar a existência de resquícios de uma representação feminina sensualizada. Foram coletadas e categorizadas 1.776 imagens, entre fotos e vídeos, dos perfis globais e nacionais das empresas Nike, Adidas, Reebok e Puma, que possibilitaram observar que as marcas que não lideram o mercado exploram a representação feminina de figuras públicas não ligadas ao esporte. Também se notou que os perfis brasileiros das marcas reforçam o imaginário nacional acerca da sensualidade feminina com postagens que de algum modo valorizam a uma representação sensual das mulheres patrocinadas.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 217
Author(s):  
Paulo Augusto Nedel

Este artigo tem o intuito de analisar a Igreja Matriz de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, dando ênfase à apresentação de seus bens integrados e sua imaginária, para, a partir disso, destacar sua composição estatuária atual, classificando as imagens conforme seu material, sua tipologia, sua época e o ciclo iconográfico em que se inserem.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 157
Author(s):  
Rosângela Ferreira Leite

Neste artigo, analisaremos as trajetórias do artefato chocolateira, a partir dos contextos de popularização do chocolate quente e de transferência da Corte Bragantina para o Brasil. Buscaremos compreender como se deu a passagem do cacau ao produto chocolate. Longe de apresentar a Corte Portuguesa como propagadora de luxo, cosmopolitismo ou novos hábitos de consumo, este texto sinaliza a centralidade dos espaços coloniais para a sofisticação de mercadorias ordinárias que deram suporte à construção de uma propalada “cultura de consumo europeia”, ao longo do século XIX. Argumentaremos que esses artefatos criaram uma infusão entre as travessias do cacau e uma concepção de chocolate. Esses procedimentos envolveram as determinações dos Estados, as operações cognitivas dos sujeitos e a materialidade dos objetos.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 23
Author(s):  
Taiane Vanessa da Silva

Busca-se com este artigo indicar os limites e possibilidades da exposição de longa duração do Museu Histórico de Londrina-PR (MHL) em relação às representações da história da cidade. A pesquisa tem como norte a análise textual qualitativa (MORAES, 2003) e o conceito de representação (CHARTIER, 1990). Selecionou-se como fonte histórica o memorial descritivo da exposição, a fim de compreender as intenções da sua produção, entre 1996 e 2000, e a narrativa construída no Museu Histórico. O documento selecionado indica o diálogo da exposição com a história “oficial” de Londrina, a qual destaca mitos fundadores e aspectos positivos da cidade em detrimento de memórias e identidades plurais. Porém, a partir de 2016, a exposição “permanente” do MHL passou a contar com intervenções e inclusões das memórias de povos indígenas, a fim de superar lacunas. Além disso, a pesquisa também aponta outras possibilidades de representações por meio de ações educativas.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 7
Author(s):  
Roberta Madeira de Melo ◽  
Zita Rosane Possamai
Keyword(s):  

Neste artigo analisamos como se formou a coleção etnológica do Museu Júlio de Castilhos e quais foram as representações e sentidos sobre os povos indígenas produzidos pelo museu no período de 1901-1958. Com esse intuito, investigamos as quatro primeiras direções do museu, destacando as semelhanças e as singularidades dessas administrações nos processos de musealização dos objetos indígenas. Demonstramos que, no período analisado, os objetos indígenas foram considerados como objetos científicos, vinculados aos estudos de História Natural como artefatos históricos e como objetos que representavam culturas folclóricas. Compreendemos assim, que a história das coleções e da musealização dos objetos indígenas contribui para a compreensão de como se produziram imaginários acerca dos povos originários em espaços museais e, ainda, colabora para a problematização crítica da relação dos museus com as nações indígenas.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 200
Author(s):  
Diego Lemos Ribeiro ◽  
Marina Duarte Gutierre

O trabalho apresentado investiga a vontade de memória da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, demonstrada através do ato de selecionar objetos que representam seu fazer profissional e sua caminhada institucional. A seleção de objetos implica na compreensão de conceitos relacionados à coleção e no trajeto até essa definição. Além disso, refletirá sobre a potencialidade que os objetos preservados têm - ou podem adquirir- na construção da memória e identidade do grupo estudado, e como esse potencial é afetado pela forma como são exibidos. 


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 78
Author(s):  
Tomyo Costa Ito
Keyword(s):  

Este trabalho analisa a retomada das fotografias de identificação tiradas na prisão S-21 em quatro documentários de Rithy Panh: Bophana, a cambodian tragedy (1996), S-21: The Khmer Rouge Killing Machine (2002), Duch, The Master of the Forges of Hell (2011) e The Missing Picture (2013). Buscamos analisar as variações dos procedimentos cinematográficos da retomada das fotografias, considerando-as como exercício incessante de interpretação dentro da própria forma fílmica que não toma os sentidos dos arquivos como dados, mas construídos pelos recursos expressivos do documentário. Partindo dos filmes em direção à teoria, aproximamos nossas análises as reflexões sobre a narrativa da história de Walter Benjamin, Theodor W. Adorno, Márcio Seligmann-Silva e Jeanne Marie Gagnebin, para pensar de que modo os documentários fazem uma elaboração do passado e uma recomposição da memória por meio da figura cinematográfica de nomeação.


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 94
Author(s):  
Audrey Franciny Barbosa
Keyword(s):  

O presente artigo analisou de que forma o espaço e as relações escolares foram representadas nos retratos escolares produzidos pelo estúdio fotográfico Foto Bianchi (1913-2001), em Ponta Grossa-PR, durante sua primeira geração de fotógrafos – período correspondente aos anos entre 1913-1943. Para este momento, o que se propôs foi refletir de que forma os retratos escolares analisados pela pesquisa se apresentam enquanto artefatos da cultura material escolar, cujas representações fotográficas desempenharam funções simbólicas e materiais. Para isso, a análise se deteve nos retratos de normalistas produzidos pelo fotógrafo no espaço interno do estúdio entre os anos de 1936-1938, um pequeno corpo documental, composto por dez retratos, que suscitou a problemática acerca das poses, técnicas, usos, consumo e circulação desses retratos. Diante disso, o trabalho encontrou respaldo teórico nas discussões da História Cultural articulada à Cultura Visual e à História da Educação, uma vez que compreendeu os retratos fotográficos como representações e artefatos visuais que nos dão indícios sociais/culturais de seu contexto de produção e dos sentidos na escola no período. Por fim, a metodologia empregada consistiu na iconografia/iconologia revisada (KOSSOY 2009, 2014) em diálogo com as formas de expressão e conteúdo (MAUAD, 1996), tendo em mente as discussões acerca do circuito social da fotografia (MAUAD, 1996).


2021 ◽  
Vol 15 (28) ◽  
pp. 243
Author(s):  
Elisabete da Costa Leal ◽  
Laura Giordani
Keyword(s):  

O presente artigo se propõe a discutir a criação de uma narrativa visual elaborada por Pedro Américo na obra Independência ou Morte! (1888), analisando a presença de uma versão dessa imagem na graphic novel Independência ou Mortos (2012). Esse estudo abrange desde a concepção da pintura no século XIX até sua ampla reprodução como principal representação visual da Independência do Brasil no século XX, tornando-se uma espécie de modelo para a ilustração do fato. Assim, espera-se demonstrar como é possível que a pintura tenha encontrado espaço em uma história em quadrinhos do século XXI, mesmo com as duas imagens pertencendo a gêneros de criação artística diferentes e distantes entre si.


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