scholarly journals Enzo Traverso. Los judíos y Alemania. Ensayos sobre la “simbiosis judío-alemana”

Acta Poética ◽  
2015 ◽  
Vol 26 (1-2) ◽  
Author(s):  
Esther Cohen

La tesis de Enzo Traverso en su libro Los judíos y Alemania. Ensayos sobre la “simbiosis judeo-alemana” viene a apoyar las palabras del estudioso de la cábala judía. De la misma manera en que Scholem negaba y negó siempre esa anhelada simbiosis, Traverso plantea justamente esta innegable realidad. Las voces que una vez parecieron dar vida a ese diálogo fueron innumerables. Heinrich Heine, Karl Marx, Franz Kafka, Sigmund Freud, Edmund Husserl, Walter Benjamin, Gustav Mahler, Fritz Lang, Joseph Roth, y muchísimos más, como sabemos, fueron acallados en el intento por sobrevivir esta vez como judíos y no, como pretendieron durante años, como alemanes. Otros, como Hannah Arendt, Max Horkheimer y Theodor Adorno, encontraron refugio en Estados Unidos y desde allí hicieron oír sus voces, pero ni siquiera ellos lograron hacer realidad ese diálogo tan deseado. En efecto, y visto con el lente de la historia, Traverso nos da la pauta: este diálogo nunca existió, lo que el pasado nos muestra es precisamente que se trató de un monólogo judío en el que los alemanes nunca fueron auténticos interlocutores. La aceptación de la alteridad radical nunca se dio, o si apareció en momentos, no fue sino un simulacro. El intento por verse incluidos en la esfera de la cultura y tradición alemanas, no fue más que eso: un mero intento, un sueño que tardó poco tiempo en derrumbarse. El hecho es que, en realidad, los judíos vivieron en una no man’s land y que su asombrosa producción literaria, filosófica y musical no tuvo nada que ver con esa deseada simbiosis. En realidad, los judíos alemanes estuvieron siempre solos como solo estuvo Franz Kafka al escribir su obra. A la pregunta de qué tan solo se sentía Kakfa, él mismo respondió “Solo como Franz Kafka”. Así estuvieron, aunque en el autoengaño, la gran mayoría de los intelectuales y no intelectuales judíos-alemanes desde mitad del siglo XIX hasta 1933.

Problemata ◽  
2016 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 169
Author(s):  
Tiago Porto

<p>Dentre as escolas de pensamento situadas no campo de estudo denominado Filosofia Política e Social, a Teoria Crítica recebe um lugar de destaque. Originária da Alemanha, buscava estudar os efeitos sociopolíticos do capitalismo a partir de um referencial marxista, utilizando uma metodologia multidisciplinar que abrangia Filosofia, Psicanálise, Ciências Sociais, Direito entre outras áreas de conhecimento. Longeva, a tradição inaugurada em Frankfurt no limite entre 1929 e 1930 por Theodor Adorno e Max Horkheimer, vive atualmente a sua terceira geração, sendo representada principalmente por Axel Honneth. Ainda que os referenciais teóricos dos seus integrantes fossem heterogêneos, passando de Karl Marx por Sigmund Freud e G.W.F. Hegel, uma categoria de estudo perpassou as três gerações, recebendo tônicas diferenciadas quanto ao seu diagnóstico: as patologias sociais. No presente artigo, pretende-se analisar de que forma Axel Honneth articula esse tópico dentro do seu <em>corpus </em>teórico. Para tanto, procederemos nossa investigação partindo inicialmente do conceito de desrespeito, fundamental para entendermos o alicerce conceitual empregado pelo filósofo; em seguida, nos concentraremos propriamente nas patologias sociais, analisando sobretudo a ideologia, a reificação e os paradoxos de individualização, enfermidades trabalhadas pelo autor; finalmente, encerramos este trabalho com um estudo do sentimento de injustiça e com a conclusão se Honneth oferece ou não uma solução prescritiva quanto as patologias sociais.</p>


2005 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 17
Author(s):  
Alzira Lobo de Arruda Campos

As ciências humanas discutiram a questão da interdisciplinaridade ao longo do século XX. Mas, já no século anterior, figuras notáveis, como Wilhelm Dilthey e Karl Marx, questionavam-se sobre os paradigmas monistas da explicação e da compreensão. Interrogação reproduzida, entre muitos, por Sigmund Freud, Max Weber, Claude Lévi-Strauss, Fernand Braudel, Michel Serres. Em Educação, o grupo de Doutorado em Ciências da Educação, de Paris VIII, há 30 anos adotou a multirreferencialidade como metodologia hegemônica.


Author(s):  
Gabriela Cruz

Grand Illusion is a new history of grand opera as an art of illusion facilitated by the introduction of gaslight illumination at the Académie Royale de Musique (Paris) in the 1820s. It contends that gas lighting and the technologies of illusion used in the theater after the 1820s spurred the development of a new lyrical art, attentive to the conditions of darkness and radiance, and inspired by the model of phantasmagoria. Karl Marx, Walter Benjamin, and Theodor Adorno have used the concept of phantasmagoria to arrive at a philosophical understanding of modern life as total spectacle, in which the appearance of things supplants their reality. The book argues that the Académie became an early laboratory for this historical process of commodification, for the transformation of opera into an audio-visual spectacle delivering dream-like images. It shows that this transformation began in Paris and then defined opera after the mid-century. In the hands of Giacomo Meyerbeer (Robert le diable, L’Africaine), Richard Wagner (Der fliegende Holländer, Lohengrin, and Tristan und Isolde), and Giuseppe Verdi (Aida), opera became an expanded form of phantasmagoria.


Author(s):  
John E. Toews

This article studies selected works of Gustav Mahler and Sigmund Freud as enacting the history of subjectivity as a problematic narrative of the deconstruction and construction of identity. It views Mahler and Freud's cultural productions as historically parallel examples of a certain way of imagining human subjectivity as a reflective activity. It studies their ideas on identity as a form of assimilation, and looks at how their “works” took a turn towards subjectivity. The article shows that Freud, Mahler, and their modernist contemporaries did not opt to live in their songs and selves, but instead found a new way to imagine the relations among individuals.


2021 ◽  
pp. 39-71
Author(s):  
Ramón Maíz ◽  
Erika Jaráiz Gulías
Keyword(s):  

En este artículo se sostiene que en los llamados escritos políticos de Marx se elabora, al hilo de los análisis de coyuntura de la Francia del siglo xix, una consideración de la política dotada de un estatuto autónomo y sustantivo, del que en modo alguno puede darse cuenta con las manidas descalificaciones de economicismo o reduccionismo (superestructura), ni tampoco de autoritarismo antidemocrático (dictadura del proletariado). Este novedoso análisis de la política de Marx que aquí se investiga, tanto en sus dimensiones institucionales (Estado) como de acción (organización, movilización), se elabora en conexión interna y conceptual con la crítica de la economía política de El capital y subraya en igual medida de esta última el carácter constitutivo, estrictamente ontológico, del fetichismo y la mistificación en el proceso real de la reproducción social y política del capitalismo. Por último, se explica el origen de la lectura economicista y autoritaria de Marx por la presencia en sus textos de dos marcos teóricos muy diferentes (producción y lucha de clases) que se superponen en conflicto interno a lo largo de estas obras y que aquí se exploran en profundidad.


2020 ◽  
Vol 11 (20) ◽  
Author(s):  
Lucas de Alvarenga Gontijo ◽  
Mariana Ferreira Bicalho

A democracia moderna, da forma que está estruturada, a se valer das superestruturas dos Estados modernos, enfrenta crises sistemáticas e espera superá-las. Entretanto, é possível pensar que os esforços para consertar o Estado Moderno são tautológicos porque, a partir do modelo democrático liberal, não se logrará atingir a essência do problema, pois a estrutura da forma política contemporânea se funda, exatamente, em suas contradições. Há, portanto, um paradoxo fundante e insuperável no modelo estruturante da democracia moderna e do Estado moderno. O que seria, portanto, esse paradoxo fundante? É o fato de que o Estado moderno se organiza a partir de uma alienação política resultante da separação entre Estado político e sociedade civil. Neste artigo, buscar-se-á demonstrar que essa estrutura, essencial para reprodução capitalista, é alienante em sua forma, em sua estrutura, não sendo suficiente para uma verdadeira democracia. Para tanto, o artigo valer-se-á de algumas obras de Karl Marx, como Crítica à filosofia do direito de Hegel, Glosas críticas ao artigo “O rei da Prússia e a reforma social’, 18 de brumário de Luís Bonaparte e Sobre a questão judaica e, por outro lado,  de escritos literários de Franz Kafka, como O Processo, Sobre a questão das leis, O Castelo e Um relatório para academia.


2019 ◽  
Vol 34 (2) ◽  
pp. 120-121
Author(s):  
Michael C Singer

The celebrated meeting between Sigmund Freud and Gustav Mahler in 1910 was the first known instance of a performing artist seeking out the assistance of a psychotherapist who happened to know something about art. It marked the beginning of what has grown into a permanent relationship between psychotherapists and performing artists.


2018 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
pp. 336-344
Author(s):  
Silvia Rosa da Silva Zanolla ◽  
Márcia Ferreira Torres Pereira ◽  
Rômulo Fabriciano Gonzaga Pinto

Resumo Com base na teoria crítica da sociedade do filósofo Theodor Adorno, este trabalho propõe refletir sobre elementos objetivos do âmbito da estrutura institucional e social que fundam ideias referentes à racionalidade e à dominação, considerando fatores subjetivos correlatos às ideias do sociólogo Max Weber. Nesse sentido, corrobora-se ideias acerca da formação complexa da identidade do sujeito diante das exigências de conservação humana, apresentadas à luz da psicanálise de Sigmund Freud; uma discussão controversa, porém fundamental para a teoria crítica, posto que considera contribuições da psicologia perpassadas por elementos que se ampliam para além de comportamentos determinados, conscientes ou alienados. Ou seja, almeja fatores culturais, históricos e sociológicos como bases primordiais para a análise da ideologia como fator racional o qual transcorre o período moderno.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document